HAJA CORAÇÃO: Cruzeiro de Mano joga no limite e garante classificações em mata-matas

Time conquista triunfos fora de casa contra Santos e Flamengo, na Copa do Brasil e na Libertadores, sofre no Mineirão, mas consegue avançar; chances perdidas chamam atenção

HAJA CORAÇÃO: Cruzeiro de Mano joga no limite e garante classificações em mata-matas

Foto: Divulgação

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Disputar competições de mata-mata, abrir vantagem fora de casa e jogar o segundo compromisso no Mineirão não tem sido motivo de tranquilidade para o torcedor do Cruzeiro, mas o final, até agora, é sinônimo de festa. Na noite dessa quarta-feira, o cruzeirense teve mais um teste para cardíaco. O Cruzeiro perdeu o compromisso de volta contra o Flamengo, por 1 a 0, no Mineirão, e garantiu a vaga nas quartas de final da Libertadores graças à vitória no jogo de ida por 2 a 0, no Maracanã.

 

Apesar de o goleiro Fábio não ter sido ameaçado com chances reais de gol, o Flamengo jogou durante 25 minutos – desde que Léo Duarte abriu o placar, aos 24 do segundo tempo – por um gol para levar a decisão para os pênaltis. Na tentativa de pressionar o Cruzeiro durante esse período, os cariocas atuaram com quatro atacantes e dois meias. O sistema defensivo bem montado por Mano Menezes ofereceu poucas oportunidades ao adversário, e a Raposa avançou, mesmo com o placar no limite. O Rubro-Negro teve quase 60% de posse de bola.

 

A comemoração celeste ficou entalada na garganta até o fim, mas a apreensão ainda assim foi menor do que contra o Santos, outro mata-mata recente enfrentado pelo Cruzeiro. O time de Mano Menezes venceu a ida das quartas de final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, por 1 a 0, e conquistou o direito de jogar por um empate na volta. Acabou derrotado por 2 a 1 e se classificou nos pênaltis, com uma atuação impecável de Fábio, que defendeu três cobranças.

 

Apesar da emoção enfrentada nessas partidas eliminatórias, o zagueiro Dedé elogia a atuação do Cruzeiro, exaltando o fato de a equipe saber se defender.

 

- Foi um jogo difícil demais, de Libertadores, contra o Flamengo. Nosso time jogou melhor, apesar do resultado de 1 a 0, pois tivemos chances claras de fazer gol. Nosso time tem de saber, quando não faz, defender. Foi um jogo de estratégia. Conseguimos fazer nosso papel e completar a nossa estratégia.

 

Chances perdidas

 

A emoção desses confrontos está ligada, em parte, à quantidade de chances perdidas pelo ataque celeste. Tanto diante do Santos quanto contra o Flamengo, o Cruzeiro desperdiçou oportunidades claras de gols. Contra o Peixe, na partida de volta, quando a Raposa já vencia por 1 a 0, Arrascaeta perdeu um gol na pequena área, quando chegou de carrinho para arrematar na trave de Vanderlei.

 

Diante do Flamengo, a quantidade de chances perdidas foi ainda maior. Na ida, Thiago Neves, no primeiro tempo, e Rafinha, no fim do jogo, foram os responsáveis por essas bolas que não entraram. O lance do camisa 30 foi o mais claro, quando o goleiro Diego Alves já estava batido. 

 

No jogo desta quarta-feira, mais duas oportunidades foram desperdiçadas. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Robinho tabelou com Arrascaeta e tocou para Barcos, que, sozinho, na entrada da pequena área, finalizou para fora. Com 17 do segundo, o argentino, que não marca há nove jogos, encontrou Thiago Neves também dentro da pequena área, o meia finalizou de perna esquerda, e Diego Alves, muito bem na recuperação, fez a defesa. Cinco minutos depois, o Flamengo fez o gol com Léo Duarte.

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