Com bombas e uma prisão, policiais impedem começo de protesto em São Paulo

Com bombas e uma prisão, policiais impedem começo de protesto em São Paulo

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Foto: Divulgação

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Manifestantes começaram a se concentrar no Carrão na manhã desta quinta-feira, para o ato chamado "Grande ato não vai ter Copa", mas após poucos minutos, já foram alvo de bombas de efeito moral da Polícia Militar. Os confrontos se intensificaram e houve feridos entre manifestantes e imprensa. Uma jornalista da rede CNN foi atingida por um estilhaço de bomba e precisou ser retirada para atendimento.

No momento, os cerca de 300 manifestantes já foram dispersados do local, e devem se reagrupar em outro ponto da cidade – a avaliação foi de que havia pouca gente, para muitos policiais.

A concentração aconteceu na rua Apucarana, perto da estação de metrô Carrão. Desde o início, a atuação policial foi intensa, com revista de mochilas nas catracas do metrô (incluindo jornalistas), policiamento nos corredores de acesso da estação, carros do choque de prontidão. As escadas do metrô foram fechadas, e apenas um acesso liberado.

O confronto começou por volta das 10h10, quando policiais avançaram pelos dois lados da Apucarana, e utilizaram bombas de gás lacrimogênio e estilhaços. Alguns manifestantes ficaram feridos, um foi detido por agressão a policiais, e defensores públicos estiveram no local acompanhando a atuação da polícia. 

Os manifestantes pretendiam fazer o trajeto do metrô até a barreira da Fifa, próxima ao Itaquerão, mas os policiais impediram que a Radial Leste fosse ocupada, com dois cordões de isolamento. O policiamento vai permanecer no local - no momento, os metroviários se reúnem no sindicato da categoria, próximo ao local do protesto, e podem optar por greve e manifestação.

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