SESSÃO PIPOCA – “Blade Runner” e “Qualquer gato vira lata” – Trailers

Da Redação

16 de Março de 2012 às 15:24

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SESSÃO PIPOCA – “Blade Runner” e “Qualquer gato vira lata” – Trailers

Foto: Divulgação

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Aproveite o seu final de cinema e se ficar em casa curta dois bons filmes em DVD.

DVD - Qualquer gato vira lata – Por Neuma Oliveira

Era uma vez Tati (Cleo Pires), uma mocinha apaixonada por Marcelo (Dudu Azevedo) que é apaixonado por... si mesmo. Os dois namoram há um bom tempo. Enquanto Tati faz tudo por e para Marcelo, esse não se precupa nenhum pouco com a relação, já que é só estalar os dedos que Tati cai aos seus pés.

Depois de mais um dos intermináveis pé na bunda que levou de Marcelo, Tati resolve dar um basta nessa situação. É nesse momento que conhece Conrado (Malvino Salvador), um professor de biologia com uma tese baseada em Darwin, no mínimo, diferente: ao “atacarem” os homens, as mulheres destroem a história evolutiva, já que segundo ele, o correto é o homem tomar a iniciativa.

O desespero é tão grande, que mesmo achando a teoria bem exótica, Tati resolve tentar mudar seu comportamento se baseando nos animais, como ensina Conrado. Bom, nem preciso dizer que esse processo de “evolução” vai ser muito maluco e engraçado.

Quando Marcelo percebe que pode ter perdido seu brinquedinho, decide correr atrás do prejuízo formando assim um triângulo amoroso digamos, Darwinista. É ai que se desenrola uma corrida “animal” pelo coração da moçoila.

O filme é produção nacional baseada na peça “Qualquer gato vira lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa” de Juca de Oliveira, que durante os 4 anos que esteve em cartaz (1998 - 2002) foi assistida por mais de 1 milhão de pessoas.

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DVD – Blade Runner, O Caçador de Andróides – Por Marcos Souza

Um filme que deixa marcas com o passar dos anos, que inspira, modifica, vira ícone e referencial, considerado por muitos como o filme mais Cult de todos os tempos, com uma horda de fãs espalhados pelo mundo que seriam capazes de defender essa obra com unhas e dentes. “Blade Runner – O Caçador de Andróides”, do diretor Ridley Scott, reescreve o cinema moderno com uma visão pessimista, mas próxima, muito próxima da realidade que vivemos.

“Blade Runner” é o desígnio para um oficial da polícia encarregado de se livrar de Replicantes, que são andróides muito semelhantes aos seres humanos, com a diferença de que só possuem 4 anos de vida e possuem qualidades incomparáveis.

Na cidade de Los Angeles, no ano de 2019, tomada por chuvas, neons, hiperpopulação, grande parte japonesa, onde as edificações verticais ganharam proporções gigantescas quatro “replicantes” fugitivos que vem à Terra em busca de seu criador para tentar aumentar o tempo de vida, porém acabam sendo perseguidos por um Blade Runner, Deckard (Harrison Ford), que pena para descobrir que sua vida pode correr risco e mesmo sofrer uma grande transformação por causa de uma improvável paixão.

O filme mostra de forma violenta, porém poética e deslumbrante que o futuro caótico pode conceber uma bela história, que traz uma representação filosófica da busca do homem pela eternidade, mas sem saber que existe um preço a pagar. Toda a sequência final que envolve a perseguição do líder dos replicantes até culminar na cena que explica a morte e o desejo da vida é antológica. Uma concepção humana onde na história o vilão, que é replicante, é mais humano do que qualquer um – com ótima interpretação do ator holandês Rutger Hauer.

Visualmente espetacular, em um tempo que os efeitos especiais tinham que ser feitos com 80% mão de obra e outros 20% digital, “Blade Runner” é um prodígio, um show de contra-luzes que influenciou outros filmes, publicidade e videoclipes. Um marco histórico na evolução dos efeitos especiais.

Este ano se comemora 30 anos do seu lançamento. Existem no mercado dois DVDs do filme, a versão econômica, que tem a versão do Diretor (sem a narração em off, feita por Harrison Ford) e a versão luxo, com três DVDs, a melhor, com a versão do Diretor, a versão para o cinema e a versão internacional (todas com cenas adicionais), sem contar que tem um making off fantástico, que conta todo o processo do filme, com cenas de bastidores.

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