BINHO - Público se emociona com “Depois das Chuvas”

BINHO - Público se emociona com “Depois das Chuvas”

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Foto: Divulgação

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Uma estréia marcada pela emoção e interação com o público. O Show poético-musical de Binho “Depois das Chuvas”, acompanhado pelos multi-instrumentistas Ronald Vasconcelos e Remis Michel, na última sexta-feira no Teatro Um do Sesc, envolveu a platéia em duas horas de apresentação que misturou canções antigas e novas, poesia, artes plásticas e participações especiais. “Convidei os amigos para que juntos possamos buscar uma identidade cultural”, explicou em entrevista pouco antes do espetáculo. A primeira participação foi de Rinaldo Santos (Soda Acústica), autor de um dos poemas apresentados. Ele cantou Dezembro. Em seguida Michele Saraiva executou uma coreografia inspirada na dança indiana. “A música também tem essa inspiração”, explicou Binho. Boca e Samuel, da banda Quilomboclada, que também participaram do CD Isca Arisca, mostraram toda energia do ritmo em Para Quilombos e Caboclos. Augusto Silveira, pego de surpresa, também subiu ao palco para cantar Mata Cria. Durante o show fotos de Mário Venere e Paulo Berton, e obras dos artistas plásticos Júlio Carvalho e Joesér Alvarez, animados por Carlos Metal, foram projetadas no telão. Mas quem mais participou foi o público, seja nas intervenções poéticas, seja nas canções. Um canto em favor das matas, que encerrou o show é uma síntese do clima que permeou o espetáculo. “Ver a platéia entoando junto comigo o poema canção de Bado, com as luzes praticamente apagadas, foi mágico.”, revela Binho. O Show Depois das chuvas será reapresentado nesta sexta-feira, dia 20, no Teatro Um do Sesc, às 8h e 30m, (ingressos 10 reais. 5 reais estudantes e comerciários), e dia 21 no Canteiro´s Bar (25 reais a mesa). Apesar do sucesso, Binho reformulou o show para a segunda apresentação. Crítico, achou melhor enxugar algumas canções e acrescentar a participação de Elisa Cristina, outra artista que considera importante no cenário cultural de Porto Velho. “A estréia ainda é uma balão de ensaio. É sempre bom observar o que funciona melhor com o público. Agora acho que estamos mais afinados para o segundo show.” Completou. Abaixo uma crítica anônima, deixada no pára-brisa do carro do artista.
Opinião de quem esteve lá e vai voltar
Achei que jamais entenderia o significado do nome Depois das Chuvas, espetáculo do artista Binho. Pensei com os meus botões que só poderia ser viagem de poeta. Coisa de doido. Porém, ao assistir a estréia, na sexta-feira passada, dia 13, entendi tudo. Depois das Chuvas trouxe de volta para as pessoas que lá estiveram o sol dos cenários, a paz dos poemas e a tranqüilidade das canções que estavam adormecidos em seus corações. Depois das Chuvas aproximou todos pela proposta interativa do canto, dos poemas, das imagens. Velhos amigos, desconhecidos, adultos e crianças, deixaram-se envolver pela comunhão das artes. Ali, cantando recitando juntos, parecia mesmo que estávamos mais humanos. Ou melhor, mais manos. O show, “simples sem ser simplório”, como disse o autor, carregou-nos para um universo de diversidade tão grande que, apesar de 2h de show, ninguém saiu da sala do Teatro Um do Sesc antes do último acordo, preso na magia dos poemas e canções. A condução aparentemente desarticulada do artista serviu como mote para a nossa aproximação com palco. Não havia mais palco e platéia. Éramos um só. Ver os artistas “errar” parece que nos deixou mais próximo dele. Suas falas engraçadas e improvisadas destruíram a visão estereotipada que temos de uma artista profissional que faz tudo com perfeição. Ao final, indo para a parada de ônibus, vi que as pessoas ainda queriam ficar mais um pouquinho. Mesmo as que subiram ao palco para abraçar o artista e os músicos ainda não haviam se dado por satisfeitas. O que será que aconteceu em nós Depois das Chuvas? Acho que ainda não consegui entender completamente. Só posso dizer que foi bom e que me deixou feliz. O último passageiro a subir no busuca subiu cantando “dentro da mata tem a lei do mato/ dentro da mata tem um rei/ quem fere a mata e a lei do mato/ ferirá o rei também”, cantei junto com ele, eu os demais que estiveram no show, até chegar na minha parada. E na escuridão assustadora do meu bairro cantei “catiti catiti/ imara notiá/ notiá imara/ ipeju” e me senti forte e apaixonado com um guerreiro tupi-guarani. Dia seguinte, assistindo o jornal do meio-dia, na TV Rondônia, deparei-me novamente com os melhores momentos do espetáculo Depois das chuvas e, mais uma vez a felicidade me invadiu. E ao ouvir o depoimento das pessoas que, como eu, estiveram naquela mágica noite, tive a certeza total que aquele era show capaz de nos fazer mais felizes e humanos. Cantei baixinho: “amar é lindo e eu amarelando amar”. Se o Depois das Chuvas não é nossa identidade cultural, o que poderia ser então? Parabéns, Binho. E obrigado por reacender em nós a nossa humanidade. Até o próximo show. *VEJA TAMBÉM: * Sesc lança projeto “Cesta Musical” nesta sexta-feira (13) * Depois das Chuvas: Binho, música e poesia
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