Momento Lítero Cultural Nº 83 - Por Selmo Vasconcello

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*- *Selmo Vasconcellos - Porto Velho, RO. Poeta, cronista, contista, antologista, divulgador cultural e editor da página literária impressa semanal “LÍTERO CULTURAL”, desde 15.agosto.1991, em parceria com o saudoso amigo/irmão/escritor José Ailton Ferreira “Bahia”, falecido em 21 de setembro de 2005, no jornal Alto Madeira.Com cerca de 1450 colaboradores no Brasil e mais em 35 países. Obras publicadas (poesia e prosa): REVER VERSO INVERSO (1991), NICTÊMERO (1993), POMO DE DISCÓRDIA (1994), RESQUÍCIOS PONDERADOS (1996) e LEONARDO, MEU NETO (antologia,2004). Livretos independentes (poesia): MORDE & ASSOPRA e suas causas internas e externas (1999), DESABAFOS em memória de ROY ORBISON (2003), Revista Antológica “Membros da Galeria dos Amigos do Lítero Cultural” (2004) e poesias traduzidas para o francês, inglês, alemão, italiano, japonês, russo, grego chinês, polonês e espanhol. www.selmovasconcellos.zip.net.br. *- *RICARDO ALFAYA *- *RICARDO INGENITO ALFAYA, nome artístico: Ricardo Alfaya, carioca, 54 anos, divorciado, 1,63 m, 70 kilos, leonino, descendente de espanhóis e italianos, residente na Glória, Rio de Janeiro-RJ, formado em Direito, pela UFRJ e em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo, pela Facha. No início dos anos 80, atuou como jornalista para o "Informativo", da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e para o "Perspectiva Universitária" da Fundação Mudes. Trabalhou de 1974 a 1995, no Banco do Brasil S.A., no qual exerceu cargos de Gerência Média, foi Professor de Relações Humanas e corrigiu provas de Redação de concurso. De 1996 a 1998 foi sócio-gerente da Casa de Cultura Nozarte Ltda-ME. De 1998 em diante, passou a atuar como autônomo, em áreas relacionadas ao ensino, à imprensa e à edição e venda de livros. Beneficiado pelo regime antigo, aposentou-se em 2007 pelo INSS, porém continua em atividade nas áreas mencionadas. Tem dois livros publicados: "Através da Vidraça", 1982, pela Poeco, São Paulo-SP, poesia e "Sujeito a Objetos", 25 trabalhos inseridos em "Rios, coletânea de poemas", Ibis Libris, 2003, obra que reúne ainda quatro outros poetas: Elaine Pauvolid, Márcio Catunda, Tanussi Cardoso e Thereza Christina Rocque da Motta; sob a coordenação e patrocínio de Márcio Catunda. Participou tb do movimento de poesia visual e arte postal, com diversos trabalhos expostos no Brasil e no exterior, vários deles incluídos em catálogos das mostras, além de incorporados aos acervos de galerias e museus. Integra 22 antologias, das quais destaca: volumes III, V e VII de Saciedade dos Poetas Vivos, Blocos Editores, Rio de Janeiro, entre 1993 e 1995, sob a coordenação de Leila Míccolis e Urhacy Faustino. Ensaios e poemas diversos em "Literatura, Revista do Escritor Brasileiro", coordenada por Nilto Maciel. Participação em "Globus", organizada por Giovani Campisi, Edizioni Universum, Trento, Itália, 1999. Antologia Poetrix, Scortecci Editora, São Paulo, 2002, organizada por Goulart Gomes, na qual participa com 15 tercetos. Destaca ainda sua presença em "Onze Autores da Web", Ottoni Editora, 2003, organizada por Douglas Lara, da qual participa a convite, com 19 textos minimalistas , reunidos sob o título "Dez Em Cantos Sedutores e Nove Poemas ao Mar". Prefaciou livros para diversos escritores: Joaquim Branco, P.J. Ribeiro, Ronaldo Cagiano, Elaine Pauvolid, Fabio Rocha, J. Cardias, José Geraldo Neres, Adriana Zapparoli, Márcia Maia e Sérgio Gônimo. Obteve 22 prêmios literários, ressaltando sua inclusão por Leila Míccolis no projeto Brasil 500 Anos de Poesia, seleção dos mais significativos nomes da poesia brasileira, desde suas origens. Citado, em 1998, na página 05, em revista universitária da "Proler", pelo escritor, crítico literário e doutor em letras Joaquim Branco, no quadro de "Principais Autores", dentre os "poetas e ficcionistas contemporâneos". Em 2000, Teve o poema "Padaria Rio Doce" escolhido por Affonso Romano de SantAnna, único julgador, para integrar CD-Rom com 15 autores, como prêmio do "I Concurso do Site Poemas Azuis", promovido por KK Blue (Cláudia Penna). Vários textos em verso e em prosa, bem como poemas visuais, acham-se publicados em diversos sites literários nacionais e internacionais e se acham espalhados em mais de 70 periódicos do Brasil e do exterior. De 1995 a 2006 co-editou, com Amelinda Alves, o "Nozarte Informativo Impresso e Eletrônico". Caso deseje enviar livros, manuscritos ou material impresso, pode escrever para: *- *RICARDO ALFAYA *Caixa Postal 16.134 *AC Largo do Machado *Rio de Janeiro-RJ *22221-971. *- *DAS COISAS E DOS SERES *- *Um punhado de tinta vira um quadro *Do barro se ergue um homem *enquanto outro cai e vira fera *Num susto uma criança cresce *termina busto de bronze no meio da praça *Um ventilador se modifica em vento *e se não abuso do invento *palavras de nada viram poema de ser *A água endurecida se faz gelo *Se amolece logo se evapora e vai embora *Um bom relógio dá um duro patrão *Uma estátua idolatrada muda um santo *O santo se transforma em marca de sapólio *ou quem sabe até seu nome batize *uma nave para Marte *Da Terra tudo parte *- *MEDITAÇÃO *- *A mão insana tateia *procura um objeto *- *A mente não concebe *o espírito puro *- *No ocaso da tarde *a tentação serpenteia *- *Tudo que nos rodeia *é vermelho maçã. *- * *- *O tabuleiro de dramas está cheio *cavaleiros de ouros *valentes caras-de-pau *damas à beira das camas *canastrões à beira do caos *Há vilões de montão *Toneladas de heróis de araque *Muitos escondem a fraqueza nos fraques *- *A QUEDA DO SISTEMA *- *Digite sua senha! *Digite sua senha! *Digite sua senha! *- *Desista *Máquina infernal! *É privilégio do poeta *O saber *Da secretíssima palavra! *- *DERRADEIROS PÓS *- *Época de ouro *de instantâneo ouro em pó *de competição e mesquinharia *Teu caso é insolúvel *Teu ocaso inevitável *Junta todas as quinquilharias *põe no museu sua mobília *Olha para os teus *pede perdão *e dizer adeus *- *Da Coletânea de poemas “RIOS” *Íbis Libris, Rio de Janeiro, RJ, 2003. *Participantes: Elaine Pauvolid, Márcio Catunda, Ricardo Alfaya, Tanussi Cardoso e Thereza Christina Rocque da Motta ( todos colaboradores do Momento Lítero Cultural ). *- *##### *- *1º Congresso de Poetas del Mundo *- *“NATAL, UM MAR DE POESIA E PAZ” *Natal – Rio Grande do Norte: de 24 a 31 de Maio de2008 *- *O POETA E A POESIA NA LUTA PELA PAZ NO MUNDO *Por: Luis Arias Manzo *“O Primeiro Congresso de Poetas Del Mundo acontecera nos dias 24 a 31 de maio de 2008 na bela cidade de Natal no Estado do Rio Grande do Norte, no Brasil. *Os Poetas del Mundo, se reúnem no país do futuro, assim como o chamou Stefan Zweig, e não obstante disso já faça mais de sessenta e cinco anos, seu vaticínio ainda cobra vigência hoje mais que nunca. Por isso nada mais significativo e simbólico que nosso Primeiro Congresso de Poetas del Mundo se leve a cabo neste país, o país de Luis Carlos Prestes, como solo nomeá-lo. O mundo nos reclama. *O poeta é um ente especial, tem o dom de fazer da palavra algo belo que transcende o sentido simples quando ela está desnuda. O poeta a veste de uma maneira que a faz forte, espetacular, bela. *Para os tempos que vivemos é necessário que o homem consiga entender-se através do diálogo, mas o ruído dos canhões impede que nos escutemos, então se necessita imperiosamente que a voz ultrapasse o retumbar das armas, e o poeta sabe disso. *Vivemos atualmente o processo de morte de uma etapa degenerada e o nascimento de uma NOVA ERA, em que o poeta tem um rol determinante de coisas em que intervir. O poeta não pode ficar atrás, o poeta deve ir à primeira fila, se não o faz, é que não é um verdadeiro poeta, em todo caso, não é um verdadeiro Poeta del Mundo. *Como algo concreto neste combate pela vida e pela paz, fixei-me na árdua tarefa de unir os Poetas de todo o mundo que abraçam os ideais de liberdade, justiça e igualdade, e em conseqüência, criei o “Movimento Poetas del Mundo” fixando-me um ambicioso objetivo: converter a palavra em uma força real capaz de influir nos destinos do mundo e no equilíbrio do planeta. Logo, quando nossa voz ressoar nos frios palácios do Poder e chegar também ao bairro que o poeta não pode deixar de visitar, devemos ser capazes de propor uma via que nos retire do estado de decadência que vive nossa sociedade. *- *Nesta tarefa futurista o sujeito social é o poeta, e este poeta guerreiro deve nutrir-se da realidade social, mesclar-se nela e ser capaz de abandonar o Ego. Qualquer lugar onde se desenvolva a atuação do escritor é uma trincheira de combate, porque em todas as partes há decadência. *Os políticos fracassaram; arrastaram-nos à situação apocalíptica em que nos encontramos pelo que hoje é necessária uma troca profunda na estruturação da organização do mundo, em outras palavras, creio que estamos vivendo nos limites do aceitável e muito perto do início de uma revolução planetária, é aí onde o escritor pós-moderno tem uma lista determinante de coisas em que intervir. *É certo que a guerra não é algo novo que nos surpreenda, a guerra tem existido sempre; desde a noite dos tempos em que o homem tomou consciência de sua existência, viemos nos combatendo uns com os outros, o problema é que hoje a ambição do homem está provida de armas capazes de fazer desaparecer a vida no planeta em poucas horas. O que estamos vendo no Oriente Médio é uma etapa de um nefasto projeto muito ambicioso do Império, que consiste em apoderar-se dos recursos naturais que possui essa região, hoje se trata do petróleo (energia), amanhã será a água doce e a biodiversidade. *Então, os poetas devem usar a melhor arma para combater o horror, a ignorância ou a inconsciência dos homens, essa arma é o poema; essa maneira curta de expressar algo grande, essa forma de dizer brevemente algo que envolve um sentimento enorme ao interior mesmo das entranhas da alma. O poema é a linguagem misteriosa que brota inexplicavelmente desde a fonte que nutre a vida sentimental do ser, isso que chamamos inspiração. *É uma forma de comunicação entre o eu terrestre e a voz misteriosa que sussurra no interior de cada um. O poema pode ser tão potente, que se o usamos bem, o podemos converter em uma arma poderosíssima para combater os sentimentos cinzentos destes loucos que nos governam. Para lá se encaminha meu ambicioso projeto: Criar um exército de poetas guerreiros cuja arma seja a palavra que se expande pelo mundo como uma torrente de resistência para o que mata a vida e a felicidade. *Estou consciente do perigo que implica este projeto; não faz muito, faz algo assim como dois mil anos, eram os tempos do Império romano, um homem jovem entrou em Jerusalém falando de amor e de paz, sua arma era a palavra, todos sabem como terminou sua aventura. Não me estranharia que em algum tempo mais, nos acusem de terroristas intelectuais, e nos persigam por todas as partes, mas ainda assim vale à pena dar esta batalha pela vida e a paz. *Por isso convoco os Poetas del Mundo a envolver-se ativamente nos problemas que aflijam as suas comunidades, sobretudo ali onde os homens perdem a razão e o sentido essencial de nossa existência. A poesia deve começar a jogar seu rol nestes tempos de guerra, de extermínios, de fome, de seqüestros, de injustiças, de aquecimento global do planeta e das novas pestes que carcomem a mentalidade de quantos detenham o poder e decidem sobre os destinos do mundo. *- *Convoco o nosso Corpo Diplomático Poético a fazer dos seus misteres e a atuar ali onde seus bons ofícios são necessários, e a pensar em como ser mais eficaz em nosso histórico praticado pela humanidade. *Estes e outros temas estarão no nosso Primeiro Congresso de Poetas del Mundo onde chegarão poetas de todo o planeta.” *VIVA A VIDA! *Luis Arias Manzo: Fundador e Secretário Geral do Movimento Poetas Del Mundo *Delasnieve Daspet: Embaixadora para o Brasil e Sub Secretaria para as Américas *Deth Haak: Cônsul dos Poetas Del Mundo para o Rio Grande do Norte *Tradução: Nadir Silveira Dias - Cônsul Poetas Del Mundo para o Estado do Rio Grande do Sul. *- *Contato Imprensa: Diva Pavesi *Embaixadora Poetas Del Mundo para a França *Assessora de Imprensa para o Primeiro Congresso *E-mail: divadivineproductio ns@yhaoo. fr *Tel: 00 33 2 38 53 78 11 *- *PRIMEIRO CONGRESSO DE POETAS DEL MUNDO *“NATAL, UM MAR DE POESIA E PAZ” *- *Local: Natal / Rio Grande do Norte *Data: de 24 a 31 de Maio de 2008 *Site: www.congressopoetas delmundo. com *- *Esse movimento já está organizado em mais de 120 países e contamos com mais de 3.300 poetas atualmente. *- *Divulgando por Delasnieve Miranda Daspet de Souza *Embaixadora Universal da Paz - Genebra - Suiça - Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix *Embaixadora para o Brasil de Poetas del Mundo *www.delasnievedaspet.com.br - www.pantanalms.tur.br - www.lunaeamigos.com.br *http://www.delasnievedaspet.com.br/embaixadora_universal_da_paz.htm *http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=600 *http://grupobrasilmostratuacara.blogspot.com/ *- *Selmo Vasconcellos- Cônsul em Porto Velho/RO – Poetasdelmundo *##### *- *ANTÔNIO SERPA DO AMARAL FILHO *- *Golpe de Mestre *- *De repente, apagou-se a luz e a sala foi tomada por assombrosas trevas. Algo precisava ser feito, urgentemente – e foi. *Intuitivo e lépido, o professor Eliézer não se fez de rogado. Tendo a obscuridade por cenário e palco, entoou seu canto poético como se, por um segundo, o mundo se houvesse permitido escutá-lo. *O reverberar de sua voz inundou a sala, espalhando metáforas que se chocavam nas paredes e resvalavam nos nervos atentos. Pancadas de vento atiçaram um rio de figuras de linguagem, e o que se viu foram os efeitos especiais de perífrases, onomatopéias e fonemas entrecortando o espaço, para delírio dos corações de estudante. Pelos ares voaram redondilhas, rimas contundentes, frenéticas, desconcertantes, elegantes, jóias raras daquela atônita catilinária poética. Soltou-se o verbo, e com tal intensidade, que trouxe o adjetivo assinalando os barões, as armas e o poder da palavra em terras dantes lusitanas, num despertar da ilocução, do lírico, do lúdico, do lábaro que ostenta estrelado o verde-louro do povo mamoré-tupiniquim. *A musicalidade pediu passagem e desfilou risonha, inculta e bela, na passarela da métrica. A cadência do ritmo desfolhou um romântico buquê de notas provençais e correu para o abraço da galera, na Praça Conotativa da Apoteose. A sátira rimou geminado e até curtiu: *Minha terra tem palmeiras/de açaí e babaçu/tem o grande rio Madeira/e o famoso candiru/Não permita Deus que eu morra/sem que eu volte pra lá/sem que aviste as palmeiras/e tome meu tacacá... *Feito cavalo de umbanda, o Mestre rodou a baiana e trouxe o espírito do trovador medieval, a teimosia de um viandante que insistia em não ir por ali, como se fosse um pajé, um beradeiro, um Bruce Lee. Tomada por sinalefas, antíteses, eufonia, e outras esmeraldas cedidas por especial vênia aos imortais, a sala transbordou em poesia, enquanto versos decassílabos e alexandrinos vazavam pelo ladrão. *Encantada, a estudantina era só ouvidos. Inebriada, curtiu o inédito, o pitoresco, um ar fresco reciclando a noite inusitada, batendo de cara com o novo, o ovo de Colombo, redescobrindo a vida e viajando nas asas de um épico beija-flor talhado a verso e prosa. E a alma do artista pôde, então, ser tocada, sorvida, dissecada e experimentada por dentro, auscultada em cena de explícita sensibilidade. Fez-se fim o que era meio, perto o que parecia longe, e houve um despertar do encanto onde só indiferença havia. *A Ceron trouxe de volta a luz, o normal voltou ao normal. Uns viajaram, outros não. É uma pena. Há quem jure não ter visto nada de novo e que a manjada aula de literatura começa sempre com: “O amor é fogo que arde sem se ver/é ferida que dói e não se sente...”. *- *##### *- *TERESINKA PEREIRA *- *EMMANUEL FARC *- *Menino, tu não sabes nada. *Mas nos sabemos ainda menos que tu. *- *Entretanto os dois sabemos uma coisa: *que és feliz e que tua mãe esta viva. *- *Ao contrario dos "Paramilitares" colombianos, *os guerrilheiros não matam as mães. *- *Estou feliz por ti. Nasceste *com boa estrela e por isso teu nome é Emmanuel. *- *E eu te dou um sobrenome: FARC *para que não te esqueças que tens *um destino a cumprir, buscando *a paz para o teu pais. *- *Faz uns anos conheci a uma menina *em Colômbia, que como tu, é filha *de um guerrilheiro e que também tem um *nome significativo: Alma. *- *Eu estava entrevistando uns refugiados *e clandestinos sobreviventes *das matanças Paramilitares. *Almita foi minha companheira de quarto. *Nos dez dias que passamos juntas, *falamos todas as noites. *- *Alma me contou que uma noite *os Paramilitares *foram buscar a sua mãe *na choca em que viviam na montanha. *Arrancaram-na da cama *e a levaram para matá-la. *Alma ficou sozinha e em pânico. *- *As vitimas dos Paramilitares *não são gente importante, mas *pobres camponeses que vivem *aos arredores da montanha, e que de *uma maneira ou de outra *convivem com os guerrilheiros, *por parentesco ou por pobreza. *Órfã de mãe e com o pai prisioneiro *político, Almita, testemunha que era *contra os Paramilitares, tinha medo *de que a fossem matar e se refugiou *em casa de gente solidária, de onde *não podia sair nem ao menos para ir a escola. *- *Aprendia com os companheiros de refúgio, *outros órfãos, alguns estudantes subversivos *e outros opositores ao regime de terror *político em que o pais foi submetido. *- *Já vez, Emmanuel? Tu já não terás nada que *ocultar. Agora que estás famoso no mundo *inteiro, tens uma importante missão a cumprir. *E nos esperamos que obtenhas *uma vitória para o povo de tua nação (colombiana: a anelada e definitiva PAZ!) *- *Emmanuel é filho de Clara Rojas, nascido na selva colombiana, quando sua mãe era refém dos Guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Por intermediação diplomática de Hugo Chavez, Pres. da Venezuela e Vice Presidente do Parlamento Mundial dos Estados para a Segurança e a Paz, Clara Rojas foi liberada desde janeiro de 2008. *- *####
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