De acordo com a denuncia, a cidade de Porto Velho, que possui aproximadamente 600 mil habitantes e mais seis mil casos de COVID-19, possui apenas duas ambulâncias
Foto: SINDEPROF
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Uma denúncia impetrada no Ministério Público Estadual – MP/RO, aponta uma situação calamitosa ao que diz respeito a estrutura de atendimento básico de Saúde em Porto Velho (RO).
O documento encaminhado ao MP/RO foi elaborado pela vereadora Ada Dantas e relata que falta de tudo dentro do sistema de Saúde municipal de profissionais da área à equipamentos de trabalho.
SAMU
De acordo com a denúncia, a cidade de Porto Velho, que possui aproximadamente 600 mil habitantes e mais seis mil casos de COVID-19, possui apenas duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel em Urgência – SAMU para atender os casos suspeitos e confirmados de cidadãos infectados.
Para cada atendimento de pessoas relacionadas ao Coronavírus é necessário um tempo de duas horas até a desinfecção do carro. Segundo a vereadora, durante a sua fiscalização ficou constatado que o SAMU estava funcionando com apenas 15% de seu efetivo.
“Para piorar o plantão extra de um motorista é de R$ 70 e de um técnico em enfermagem é de R$ 84 para trabalhar doze horas corridas, a solução para fortalecer a equipe seria aumentar a hora extra ou contratar emergencial, o que leva mais tempo. Mas, nenhuma das alternativas foi levantada pelo prefeito, que está dormindo em berço esplêndido”, afirmou Ada Dantas.
Medicação
Também está relatado na denúncia que os medicamentos mais utilizados contra o COVID-19, como Azitromicina e Ivermectina acabaram no estoque municipal e os fornecedores não estão entregando os lotes novos.
São diversas as reclamações dos cidadãos portovelhenses sintomáticos que passam dias atrás de medicação e não conseguem. Enquanto isso, apenas está à disposição da comunidade chamado Claritromicina, que pode ser um substituto à Azitromicina, porém não possui nenhum protocolo referente ao COVID-19, o que leva ao receio dos médicos na hora de indicar a medicação.
Sem enterro
Outra denuncia exposta ao Ministério Público rondoniense é a questão das urnas funerárias assistenciais, fornecidas através de contrato entre a prefeitura e um agência funerária. Em decorrência do grande numero de mortes na capital, que já passa dos 300, os cidadãos podem não ter direito a esse serviço.
O contrato prevê dez urnas por mês, sendo que após o início da pandemia esse é o numero de óbitos que registrados em apenas um dia em Porto Velho. “É possível que a prefeitura tome providencias com a maior brevidade possível”, falou Ada Dantas.
A denúncia cobra que o prefeito Hildon Chaves responda por improbidade administrativa por descumprir o preceito da eficiência na gestão.
Confira denúncia:
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