Anunciada no Salão de Milão do ano passado, enfim a Yamaha R6 2017 dá as caras ao mundo
Foto: Divulgação
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Anunciada no Salão de Milão do ano passado, enfim a Yamaha R6 2017 dá as caras ao mundo. Com design nitidamente inspirado na agressiva nova YZF R1, a moto chega ao mercado com a missão de honrar as três gerações antecedentes desta icônica esportiva de média cilindrada, e para tal conta com recursos como três modos de pilotagem, seis níveis de controle de tração, sistema de freios ABS e suspensão dianteira invertida. O novo desenho da carenagem também trouxe ganhos aerodinâmicos em relação ao modelo antigo, e é dele que a R6 2017 herdou seu chassi e base do motor.
A quarta geração da Yamaha R6 tem motor – baseado na geração anterior – de 599 cc, quatro cilindros em linha, arrefecido a líquido, DOHC, taxa de compressão de 13.1:1 e que gera 118,4 cv a 14.500 rpm e 6,3 kgf.m de torque a 10.500 rpm (curiosamente, a mesma cavalaria oferecida pela R6 modelo 2005).
Para quem gosta de jogar Super Trunfo, são quase onze cavalos a menos que na versão anterior da esportiva, que contava com 129 cv e 6,7 kgf.m de torque. Contudo, a Yamaha garante que a eletrônica e o acerto aerodinâmico do novo modelo são capazes de virar este jogo em busca do título de moto mais rápida. “Seus sistemas eletrônicos e aerodinâmica proporcionam à YZF-R6 um desempenho Supersport extrema e com controle total”, anuncia a Yamaha e faz questão de citar os três títulos mundiais na categoria Supersport que pertencem ao modelo.
O chassi de tipo diamante agora traz sub-quadro traseiro em magnésio e os freios, com um elogiável sistema ABS, são auxiliados por dois discos de 320 mm na dianteira e um de 220 mm na traseira. O sistema de transmissão conta com câmbio de seis marchas com transmissão final por corrente. O tanque de combustível tem capacidade para 17 litros e é feito em alumínio para aliviar peso no conjunto. Com tanque cheio e óleo no motor (3,4 litros), a nova Yamaha R6 tem 190 kg de peso, o que lhe garante uma relação de 0,62 cv/kg. De fábrica, o lançamento vem com pneus medindo 120/70 na dianteira e 180/55 na traseira. As cores disponíveis são preto (Matte Black), azul (Team Blue, ou Race Blue) e branco com prata (Intensity White/Matte Silver).
Nova Yamaha R6 2017 no Brasil e preço
Falando de mercado, a nova geração da icônica esportiva sacudiu o universo das duas rodas e dividiu opiniões. Em sua maioria, os veículos de mídia que já tiveram a oportunidade de testá-la não pouparam elogios ao novo sistema de freios e aerodinâmica, deixando a moto ‘mais à mão’ do piloto. Entretanto, comparações com o modelo anterior (com mais cavalaria) foram inevitáveis, e por diversas vezes o item ‘potência máxima’ aparece na lista de pontos negativos da geração 2017.
Talvez este tópico gere uma lacuna que venha a ser preenchida no mercado por motos de outras marcas da mesma categoria, como as alinhadas Triumph Daytona 675 ou a Ninja Kawasaki ZX-6R 636. Se vai vingar no mercado diante de concorrentes mais potentes, veremos. Lembrando que o segmento das esportivas de 600 cc perdeu uma concorrente lendária: a Honda CBR 600RR, o que também pode impactar em uma nova marca fornecedora de motores para o mundial de Moto2 (categoria 600 cc do Mundial de Motovelocidade, logo abaixo da MotoGP), mas aí já é outra história.
Enquanto alguns países do mundo já se lambuzam com a nova Yamaha R6, nós no Brasil apenas a namoramos na vitrine até a Yamaha comunicar oficialmente quanto a moto estará disponível aqui – o que até este momento não tem previsão. Na Europa, alguns países já a vendem e outros receberão o novo modelo nas concessionárias agora em abril, com o preço variando de um país para outro. Na Inglaterra, custa aproximadamente £ 10,999 (libras esterlinas, cerca de mil a mais que a ZX-6R 636 e dois mil acima da Suzuki GSX-R600), enquanto na Espanha sai na casa dos € 15.841 (euros), na Italia por € 13.990 e em Portugal ela custa € 14.095 e € 14.295 na cor Race Blue.
Nos Estados Unidos, é vendida por $ 12,199 (dólares). Convertendo em reais (em um ato simples, desconsiderando quaisquer despesas com importação ou variação/valorização de moeda e de custo de vida de país para país), mundo afora ela é encontrada na faixa de R$ 38,8 mil (EUA) a R$ 53,2 mil (Espanha). Bom, um preço quase assustador. Quanto será que custará (ou custaria?) aqui? Esperamos que um preço baixo o suficiente para que seja competitiva com as demais e acessível aos motociclistas brasileiros.
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