Depois de dar golpe em precatórios do Sintero, o condenado foi morar na beira mar na Paraíba
Foto: Divulgação
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A Polícia Civil do estado da Paraíba confirmou a prisão de um homem condenado até o ano de 2036 por conta de desfalques da ordem de R$ 3 bilhões em precatórios envolvendo servidores da Educação em Rondônia, que haviam sido transpostos para o quadro federal.
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De acordo com informações policiais, esse homem já estava morando há dois anos em João Pessoa, capital do Estado, até que um cruzamento de informações apontou inconsistências e também a existência de vários documentos falsos, além de cartões de crédito utilizados para a aplicação de golpes.
"Quando fizemos a prisão dele hoje, a equipe investigativa fez monitoramento na frente da residência. Presenciamos quando a Cagepa estava cortando a água e, ao ser questionado o nome de quem estava a conta, o funcionário da companhia informou que era mais uma identidade falsa dele. Adentramos na residência, encontramos mais outra pessoa que colaborava com ele nessa quadrilha e também foram aprendidos vários documentos com nomes falsos e cartões de créditos", disse a delegada Viviane Magalhães em uma entrevista concedida à imprensa local.
No ano de 2020, esse mesmo homem foi preso em Porto Velho (RO), em uma residência no bairro Agenor de Carvalho. Ele e mais um grupo de pessoas teria recebido indevidamente parte do pagamento de um precatório do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, cujo valor total chega a R$ 3 bilhões.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça - CNJ, esse precatório era a respeito de uma dívida a favor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado de Rondônia - SINTERO por conta de diferenças remuneratórias e de reenquadramento na carreira de professores e técnicos em educação.
O homem preso na Paraíba deve ser transferido para Rondônia, onde cumprirá a sua sentença.
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