Impulsionado pela forte valorização de ações de bancos, Ibovespa avança 0,68% e fecha semana com alta de 1,78%
Foto: Divulgação
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O dólar acumulou queda de 1,51% nos últimos cinco dias, marcando a primeira semana de baixa após sete semanas consecutivas de alta. O cenário externo mais positivo é o principal fator que está provocando a queda das cotações da moeda americana e nesta sexta-feira (06/09/2019) não foi diferente. A perspectiva de mais cortes de juros nos Estados Unidos se consolidou após a divulgação de criação de emprego mais fraca que o previsto na maior economia do mundo e ajudou a enfraquecer a moeda norte-americana no mercado financeiro mundial.
O real foi a segunda moeda que mais se fortaleceu, atrás apenas do peso mexicano. No mercado à vista, o dólar terminou em queda de 0,73%, a R$ 4,0801, a menor cotação em quinze dias.
Os estrategistas do banco americano Bank of America Merrill Lynch avaliam que o relatório de emprego dos EUA é o mais recente indício de desaceleração da economia norte-americana. O documento deve manter o Federal Reserve em trajetória de corte de juros. O banco prevê nova redução de 0,25 ponto na reunião deste mês, movimento que pode ajudar a enfraquecer o dólar na economia mundial.
Impulsionado pela forte valorização de ações de bancos, o Ibovespa emendou nesta sexta o terceiro pregão seguido de alta, alinhado ao sinal positivo do índice Dow Jones, em Nova York. Com valorização em três das últimas cinco sessões, o principal índice da B3 encerrou a primeira semana de setembro com alta de 1,78%, mais do que apagando a queda de 0,66% em agosto.
Entre os principais índices setoriais da B3, o IFinanceiro foi o único a apresentar valorização nesta sexta-feira (alta de 2,34%) As ações PN do Itaú subiram 3,35%, e ao passo que as PN do Bradesco avançaram 4,19%.
Juntos, os dois papéis representam cerca de 16% da carteira teórica do índice. No acumulado do ano, enquanto o Ibovespa avança cerca de 17%, Itaú PN ganha 6,42% e Bradesco PN, 8,31%.
Preço atrativo
“Os bancos estavam com papéis muito descontados, porque haviam sofrido muito em agosto. Com preço atrativo, acabaram se beneficiando dessa volta do apetite ao risco e da possibilidade de redução dos compulsórios”, afirma Lucas Carvalho, analista de investimento da Toro, em referência a declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o volume de compulsórios é elevado e há espaço para redução.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!