Marun disse que ex-presidente, que tem obras de publicadas sobre Direito e poesia, está dando continuidade a um romance na área de ficção
Foto: Divulgação
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Após passar a primeira noite preso, o ex-presidente Michel Temer tem usado a sala de 200 m² da sede da Polícia Federal, no centro do Rio de Janeiro, para continuar escrevendo um livro, um projeto pessoal que havia sido iniciado antes de Temer ter a prisão preventiva decretada na operação Descontaminação.
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O ex-ministro do governo Temer, Carlos Marun, contou que durante a visita, na manhã desta sexta-feira (22), Temer estava "firme, escrevendo e raciocinando". Ainda segundo Marun, o ex-presidente, que tem obras de publicadas sobre Direito e poesia, está dando continuidade a um romance na área de ficção, que já tem cerca de 30 páginas redigidas.
Carlos Marun afirmou ainda que Temer segue inconformado com a prisão, mas tem confiança na Justiça. Marun acrescentou que o ex-presidente ficou em silêncio durante o depoimento a procuradores por considerar absurdas as acusações do MPF (Ministério Público Federal) de que ele é chefe de uma organização criminosa há 40 anos.
Pela tarde, Marun disse que foi impedido pela Polícia Federal de encontrar com Temer novamente em razão de o ex-presidente estar cansado após ter conversado com advogados que trabalham na defesa dele.
Criticado por ter tido acesso ao ex-presidente preso, Marun afirmou que tem prerrogativa para realizar visitas por ser advogado, mesmo não atuando no caso, e que irá pedir explicações a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre quem afirmou o contrário.
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