INVESTIGAÇÃO: Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime

Ambas tinham o cargo CCDAL-5 e recebiam salários de R$ 6.490,35. A exoneração delas ocorreu em novembro do ano passado

INVESTIGAÇÃO: Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), trabalharam no gabinete do senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) até novembro do ano passado.

 

O capitão é alvo de prisão da Operação Intocáveis, deflagrada na manhã desta terça-feira (22) no Rio, e acusado de envolvimento em outros homicídios. De acordo com o 'Globo', Adriano é amigo do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, investigado por fazer movimentações financeiras suspeitas em suas conta corrente.

 

Queiroz teria indicado a mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, para cargos no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ainda segundo o site, ambas tinham o cargo CCDAL-5 e recebiam salários de R$ 6.490,35. A exoneração das duas, a pedido delas, foi publicada no Diário Oficial (DOU) no dia 13 de novembro de 2018.

 

Raimunda, de 68 anos, é uma das servidoras que fizeram repasses para a conta de Queiroz. Ela depositou R$ 4,6 mil na conta do policial militar. Ela teve cargos na Alerj ao menos desde 2 de março de 2015. Já Danielle aparece como servidora da Alerj ao menos desde novembro de 2010.

 

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta ligações entre Queiroz e Adriana. Raimunda, segundo a Receita Federal, é sócia de um restaurante na Rua Aristides Lobo, no Rio Comprido, em frente à agência 5663 do Banco Itaú, onde foi registrada a maior parte dos depósitos na conta de Queiroz: foram 17 depósitos em dinheiro vivo não identificados, que somam R$ 91.796 (42% do total).

 

Adriano está ligado a outro restaurante na mesma rua, que tem uma sócia em comum. A reportagem esteve no restaurante registrado em nome de Raimunda. A sócia dela estava no local. Funcionários informaram que a outra sócia "estava viajando". Um deles chegou a negar que uma das donas se chamasse Raimunda: "É Vera", disse.

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS