Itália confirma que está socorrendo duas embarcações com cerca de 450 pessoas

Itália confirma que está socorrendo duas embarcações com cerca de 450 pessoas

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Foto: Divulgação

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O primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, declarou nesta segunda-feira (20) que as guardas costeiras de seu país e de Malta estão tentando socorrer duas embarcações com 450 imigrantes a bordo perto da costa da Líbia.

Segundo Renzi, uma das embarcações tem 150 pessoas a bordo e a outra, 300. Mais cedo, a Organização Internacional para as Migrações (OIM, na sigla em inglês) informou ter recebido um pedido de socorro da embarcação que estaria afundando com cerca de 300 pessoas no mar Mediterrâneo.

Pelo menos 20 pessoas estariam mortas, segundo um porta-voz da organização. A chamada de socorro fala que três barcos que estão em águas internacionais necessitam ajuda. A Itália não confirmou a informações sobre os mortos.

"A pessoa que ligou afirmou que mais de 300 pessoas estão a bordo do barco e que ele está afundando. Também afirmou que pelo menos 20 pessoas morreram", disse a organização, que tem sede em Genebra.

Estes casos se juntam a outras tragédias registradas nos últimos dias. Ontem, um pesqueiro com cerca de 700 imigrantes também naufragou no mar Mediterrâneo, a 96 km da costa da Líbia e a 193 km ao sul da ilha italiana Lampedusa.

Mais cedo, foi divulgado que três imigrantes, incluindo uma criança, morreram hoje no naufrágio de um veleiro perto da ilha grega de Rodas, ao sudeste do mar Egeu; 80 pessoas foram resgatadas.

Para abordar a crise, os ministros das Relações Exteriores e do Interior dos 28 países da UE se reunirão hoje em Luxemburgo.

Itália estuda 'intervenções dirigidas'

Renzi também anunciou que a Itália estuda a possibilidade de realizar "intervenções dirigidas" contra os traficantes de pessoas na Líbia. "A hipótese de uma intervenção militar não está sobre a mesa, mas, sim, é possível fazer intervenções dirigidas para destruir a máfia criminosa", declarou.

"Ataques contra a extorsão, contra os escravocratas, são parte de nosso raciocínio", disse Renzi, antes de afirmar que o ministério da Defesa estuda a possibilidade. (Com agências internacionais)

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