Milton Nascimento é internado para cateterismo em São Paulo

O artista da MPB, que fará 72 anos em 26 de outubro, tem diabete e sofre de hipoglicemia. No começo dos anos 2000, perdeu muito peso e ficou internado por causa da doença.

Milton Nascimento é internado para cateterismo em São Paulo

Foto: Divulgação

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O cantor Milton Nascimento, 71 anos, foi internado nesta segunda-feira (13) no Instituto do Coração (Incor) em São Paulo para ser submetido a um cateterismo, procedimento invasivo para examinar vasos sanguíneos e o interior do coração.

O hospital ainda não divulgou informações sobre o estado de saúde do músico ou sobre alta. O primeiro boletim médico deve ser divulgado nesta terça-feira (14).

Em agosto, Nascimento abandonou um show em São Paulo após sentir um mal-estar. Na ocasião, a assessoria de imprensa do cantor afirmou que ele tinha sido levado ao Incor e recebido alta horas depois, após exames de sangue não apresentarem nenhuma alteração.

O artista da MPB, que fará 72 anos em 26 de outubro, tem diabete e sofre de hipoglicemia. No começo dos anos 2000, perdeu muito peso e ficou internado por causa da doença.

Trajetória

Apesar de nascido no Rio de Janeiro, Nascimento passou a infância e a adolescência na cidade de Três Pontas, em Minas Gerais, o que fez dele um "mineiro de coração". No início da carreira, formou grupos como Luar de Prata e Berimbau Trio, os dois com Wagner Tiso.

Em 1966, participou do Festival Berimbau de Ouro, em São Paulo, defendendo "Cidade Vazia", de Baden Powell e Lula Freire. No mesmo período, Elis Regina gravou sua composição "Canção do Sal".

Durante o Festival Internacional da Canção (FIC), em 1967, recebeu o prêmio de melhor intérprete enquanto "Travessia", música de sua autoria, ficou em segundo lugar. A canção logo tornou-se uma das mais emblemáticas de sua carreira.

Após lançar quatro discos solo, ("Travessia", "Courage", "Milton Nascimento" e "Milton e ah, o Som imaginário"), em 1972 Milton gravou o "Clube da Esquina", com Wagner Tiso, Lô Borges, Tavinho Moura, Beto Guedes e Toninho Horta.

Graças ao trabalho, Nascimento ganhou projeção internacional e gravou com Wayne Shorter, nos Estados Unidos, além de colaborar com artistas como Herbie Hancock, Ron Carter, Mercedes Sosa, Fito Paez, Peter Gabriel, James Taylor, Sting, Paul Simon e Duran Duran.

Em 1998, recebeu o Grammy de álbum de world music pelo disco "Nascimento". Dois anos depois, ganhou novamente na premiação, na categoria disco pop contemporâneo brasileiro por "Crooner".

Em 2013, lançou o DVD e CD duplo  "Milton Nascimento - Uma Travessia", um apanhado das 23 músicas mais simbólicas do cantor, numa celebração dos 50 anos de carreira.

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