OPINIÃO DE PRIMEIRA – Faltam pouco metros para terminar a ponte do Madeira – Por Sergio Pires

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Buracos. Sujeira. Mau cheiro. Fila de caminhões e carros. No meio disso tudo, uma ponte de 200 milhões de reais, em que faltam apenas alguns metros para ser concluída e entregue. Todo o resto está pronto. Já se vê um carro passando sobre ela, mas não há gente trabalhando. Em volta, só buracos, urubus nas lixeiras, gente cobrindo o nariz, motoristas irritados pela longa espera até a balsa, para levá-los ao outro lado do rio, na BR 319. O cenário é do bairro da Balsa, onde a ponte que começou há menos de dois anos e foi concluída dentro do prazo (à exceção da cabeceira do lado de cá do rio), poderia se tornar uma das poucas obras públicas de vulto no país, postas a disposição da coletividade dentro do prazo contratado. Claro que não o foi, o Dnit não cumpriu o que prometeu para algumas famílias que vivem na área há décadas, o que impede a conclusão dos trabalhos. A Prefeitura da Capital, é claro, também não cumpriu sua meta de construir um conjunto habitacional do outro lado do rio, para abrigar as famílias que perderam tudo com a realização da obra.
Dali, onde a ponte ainda está a cerca de 50 metros da conclusão total, até a entrada do porto graneleiro, só se vê mais sujeira, mais urubus. O asfalto ainda é bom, mas só até se chegar a cerca de 150 metros do rio. Naquela área que já deveria ter sido urbanizada, a cabeceira da ponte ainda é uma visão que não se sabe quando se tornará realidade. A linda obra sobre o Madeira, está lá, com praticamente tudo para ser entregue à população. Falta muito pouco. Com um pingo de boa vontade e respeito ao dinheiro público, certamente o término da obra tem que se tornar uma questão de honra para o Dnit, a Prefeitura e o Governo do Estado. Portanto, mãos às obra, para, finalmente, entregá-la!
PACOTAÇO

Hoje, em solenidade marcada para o início da noite, o governador Confúcio Moura, ao lado do seu secretário de obras Lúcio Mosquini e de toda a equipe, lança um pacotaço de obras que poucas vezes Porto Velho viu na sua história. Os trabalhos começarão agora, quando começa o verão amazônico e devem atravessar 2014. Asfaltamento, melhoria em estradas vicinais, milhares de casas populares e várias outras obras de vulto fazem parte do pacote. A festa será na praça interna do Palácio Rio Madeira, a nova sede do governo rondoniense.

SUPERLOTADO

Servidores que estão ligando de manhã à noite para agendar sua ida ao posto da transposição, dizem que não estão conseguindo falar. Compreende-se que o 0800 644 08 37, única forma dos funcionários que querem ser transpostos para a União fazerem contato para marcar a data da entrega da sua documento, pode estar saturado. Afinal, são onze mil pessoas que podem receber o benefício e, se centenas ligarem ao mesmo tempo, a linha fica congestionada. Mas o governo pode amenizar o problema, colocando mais atendentes. Resolveria fácil...

JÁ FOI TARDE!
Durante anos a Fundação Riomar foi usada como entidade de apoio à Unir. E sempre viveu sob suspeita, ora disso, ora daquilo. Fala-se que muita gente encheu os bolsos com a grana que passava pela Fundação. Agora, chegou o seu triste fim. A Justiça decretou a extinção da instituição, falida, sem estrutura, sem objetivo algum. Foi mais uma dessas mazelas criadas com boas intenções, mas que acabam sendo geridas com a pior delas. Fosse num país sério, ia dar cadeia, ao menos a alguns. Mas, é claro, estamos no Brasil. Então, fica por isso mesmo..
COMANDO SINDICAL

A República Sindicalista que se instalou no país - principalmente no serviço público - mostra suas garras e suas metas de duras batalhas por salários e benesses, não importando o que isso representante para o país. Em Rondônia, o sistema de segurança pública pode entrar em colapso, caso a polícia civil também paralisar, o que parece ser iminente. Já pararam professores na Capital e servidores do Judiciário. Há os que torcem, desesperados, pela baderna. Ainda bem que há uma maioria que ainda consegue segurar os mais afoitos. A coisa está feia!

DONA DILMA VEM AÍ!

Dona Dilma virá a Rondônia de novo. Passará longe de Porto Velho. Vai a Ji-Paraná para entregar a escritura de registro de imóveis rurais para cinco mil pequenos proprietários. A festa faz parte de uma batalha nacional do governo pela regularização fundiária e a luta pela redução do grande número de conflitos agrários que se registram todos os anos na região. Nosso Estado, aliás, já é campeão em mortes na área rural, superando o sempre violento Pará, nessa questão. A agenda presidencial para a visita de novembro ainda está sendo estudada.
 VEZES QUATRO
Todo final a semana a coisa se repete. Meia centena de acidentes, a maioria dos feridos nas motos e duas dezenas de bêbados dirigindo. E isso que a PM ainda está sendo boazinha! Porque se for fazer batida perto de alguns conhecidos botecos e pontos de encontro de bebuns, pelo centro e bairros da Capital, vai no mínimo quadruplicar o número de detidos, por estarem com a cara cheia de pinga e cerveja. Entre "outras cositas más"...
PERGUNTINHA
Até quando a sociedade vai aceitar ser esbofeteada com a defesa intransigente de bandidos por gente ligada aos direitos humanos, nunca, jamais, ao menos se solidarizam com as vítimas?
Direito ao esquecimento

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