Sérgio Mello - Por Sandra Santos

Sérgio Mello - Por Sandra Santos

Foto: Divulgação

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Sérgio Mello é uma destas pessoas que todo mundo queria por perto.

Carioca por acidente, como ele costumava dizer, chegou a Rondônia em 1977 e aqui ficou.

Construiu uma bela carreira no rádio e na televisão.

De temperamento diplomático, Sergio tinha aquele jeitão de gente “boa praça”, com suas tiradas cheias de humor e sua fisionomia serena. E não era apenas o jeito e a fisionomia. Ele era mesmo assim.

Respeitado e querido por, absolutamente, todos os companheiros de trabalho, Sérgio tinha uma qualidade a mais que todo jornalista deveria ter: Saber ouvir.

Conheci Sergio há um tempão e, durante três anos, tivemos uma convivência diária no Sistema Imagem de Comunicação.  Foi pouco tempo, mas suficiente para conhecer seu caráter e sua personalidade.  Uma personalidade conciliadora.  

Um sujeito leal, daí sua amizade de muitos e muitos anos com os outros Dinossauros do jornalismo.

Nos últimos anos, através de seus textos nas redes sociais, Sérgio mostrou que era também um homem apegado à família e à esposa Josy. Recentemente fez uma viagem a Portugal onde conheceu sua neta. E sua felicidade ao lado de seus familiares era contagiante. 

 Suas lindas declarações de amor à companheira mostrava que Sergio era um romântico incorrigível e assim como o filho de dona Coló, ele era um caso sério de poesia.

Ao sintonizarmos o rádio na 98, no programa Papo de redação às 12:00, iremos sentir falta do seu vozeirão e jeito diplomático. Aos sábados, aos ligarmos a TV, sentiremos falta de suas entrevistas tão bem elaboradas no programa Papo News.

Ao entrarmos na redação da TV Candelária, iremos sempre olhar para aquele cantinho, lá no fundo, a direita da sala.  E todos nós, seus companheiros de trabalho iremos olhar, com tristeza,  aquela mesa onde está faltando ele e a saudade dele sempre irá doer em todos nós.

O Dinossauro do jornalismo foi para outra redação encontrar outras feras, como Paulo Queiroz.

Sergio Mello nos deixa uma grande lição. Morreu como viveu: Com muita dignidade.

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