Resenha Política - Robson Oliveira

COLUNA

15 de Outubro de 2013 às 11:10

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Foto: Divulgação

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Inércia

Mesmo encaminhando à prefeitura ofício informando dos problemas que estão sendo causados à saúde de populares por um bueiro entupido na confluência das ruas Carlos Gomes e Getúlio Vargas, área central da capital, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Porto Velho (SET) não conseguiu sensibilizar a Secretaria de Obras Municipal para solucionar o problema.

Fedentina

Depois de recorrer à municipalidade sem que tenha obtido sucesso, o SET procurou a 21ª Promotoria de Justiça para denunciar a inércia da prefeitura em relação ao bueiro, visto que atende todos os dias mais de setecentas pessoas, especialmente os usuários do cartão ‘Leva Eu’, mas nem assim o secretário de obras tomou providências. Sem ter mais a quem recorrer, a denúncia foi encaminhada à coluna, aqui renovada. Alô Dr. Gilson Nazif! Resolva o problema já que o local exala um odor horroroso e está afetando a saúde das pessoas!

Caos

Por duas semanas seguidas a coluna critica a administração do Dr. Mauro Nazif porque tem constatado que a situação tomou contornos de caos. Enquanto todos acreditavam que a administração da capital havia chegado a fundo do poço, eis que agente descobre que o posso não tem fundo e o caos pode ser ainda maior do que se imaginava.

Reflexo

O problema da capital é tão grande que as críticas têm ecoado na Câmara dos Vereadores. Nesta segunda-feira, no programa radiofônico ancorado pelo radialista Arimar de Sá (FM 107.5), o vereador Alan Queiroz (PSDB), presidente da edilidade, disse: “Infelizmente, a cidade está largada, está abandonada e os vereadores têm cobrado da prefeitura. É por essa cobrança, inclusive, que a relação entre a Câmara e o prefeito não anda nada boa”. O que demonstra a falta de habilidade do prefeito em conviver com a crítica e admitir que a administração esteja de ruim pra pior e precisa de uma reação. Ou reformulação da equipe.

Violência

A violência em Rondônia começa a tomar contornos preocupantes. Não há uma semana que não haja um tiroteio pelas ruas, em particular na capital. Os casos de violência de trânsito e contra o patrimônio aumentaram exponencialmente. Final de ano o problema tende a se agravar. Socorro!

Lampejo

Não costumo ater-me aos impropérios ditos pelo deputado Hermínio Coelho, visto que fala o que todos sabem e usa um vocabulário chulo para atacar os desafetos de forma virulenta. Entretanto, na entrevista dada ao site Tudorondonia, no final de semana, fez revelações públicas sobre um confinamento dos colegas deputados eleitores de Valter Araújo, em um hotel de Manaus, que só eram admitidas em privado: ainda assim com muita restrição. Coelho escancarou o confinamento sem escamotear nada. A entrevista em si foi boa, pena que usa um palavreado impróprio ao cargo que enverga.

Assédio

O deputado reconheceu que também foi para o confinamento e justificou um suposto assédio do governo aos deputados. Pena que não restou claro o tipo de assédio que o governo teria feito para que os deputados se refugiassem a um confinamento no hotel cinco estrelas em Manaus.

Desdém

Hermínio explicou que votou em Valter Araújo para presidente da Assembleia Legislativa por lealdade ao Partido dos Trabalhadores, pois foram os dirigentes do partido que negociaram (literalmente) o apoio ao ex-parlamentar. Há suspeitas de que na negociação tenha ficado acertada a nomeação de alguns próceres do partido para sinecuras do Legislativo.

Soberba

Coelho disse ainda que tentou um acordo com os governistas contra a postulação do Valter Araújo, mas o governo desdenhou dele. O que é pura verdade já que os atos do inquilino do palácio não são econômicos com a soberba.

Piscou

Joaquim Barbosa, presidente do STF, admitiu pela primeira vez que pode vir a ser candidato a presidente da república. Fez a declaração durante o 9º Congresso Global sobre Jornalismo Investigativo, ocorrido ontem no Rio de Janeiro. Ressaltou, no entanto, que avaliará esta possibilidade após deixar o STF. Barbosa revelou também que considera a possibilidade de antecipar a aposentadoria. Com problemas de saúde que aumenta o tormento nas longas sessões da Suprema Corte, o ministro tem sinalizado que poderá requerer a aposentadoria logo após o termino do julgamento do mensalão.

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