SERVIDORES MUNICIPAIS: Ver. pedirá exclusão do Cartão Previdenciário da margem consignada

Ellis Regina afirmou que irá solicitar oficialmente ao prefeito a exclusão do Cartão Previdenciário da margem consignada dos servidores municipais

Assessoria

10 de Setembro de 2025 às 16:00

Atualizada em : 11 de Setembro de 2025 às 09:50

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SERVIDORES MUNICIPAIS: Ver. pedirá exclusão do Cartão Previdenciário da margem consignada

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A vereadora Ellis Regina afirmou, durante seu pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (09/09), da Câmara Municipal de Porto Velho, que irá solicitar oficialmente ao prefeito Léo Moraes a exclusão do Cartão Previdenciário da margem consignada dos servidores municipais.

Segundo ela, o cartão é uma facilidade que tem levado inúmeros servidores ao endividamento por conta da facilidade na obtenção desse benefício. Atualmente, o servidor possui 70% de margem consignável, uma verdadeira “bola de neve” que pode comprometer o salário do trabalhador.

“Isso tem prejudicado muito o servidor. Estou entrando com essa solicitação junto ao Município para que faça uma análise. Acredito que a gestão tenha que praticar atos em prol das pessoas que sejam benéficos, não atos que causem humilhação e dificuldade financeira”, comentou.

Ellis, que também é presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho (Sindeprof), disse ainda que não está preocupada com “quem está ganhando” com a situação do endividamento dos servidores, mas que pode abrir uma CPI para levantar tudo o que já foi descontado do contracheque do servidor desde a implementação do cartão.

“É uma gestão nova que teve um compromisso com o servidor e que o trabalho era a máquina propulsora da gestão; porém essa máquina está sofrendo com interesses alheios. A empresa responsável pelo controle da margem consignável só tem trazido prejuízos”, denunciou a vereadora.

Ellis vinculou seu discurso à campanha do Setembro Amarelo, que é celebrada neste mês em prevenção ao suicídio. Segundo ela, parte das estatísticas aponta o endividamento como uma das causas da autodestruição. “É nosso dever olhar essa situação com uma visão não apenas financeira, mas sobretudo social”, finalizou

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