EX-PRESIDENTE: Maurão de Carvalho é preso em Porto Velho nesta manhã

Ele foi deputado estadual e chegou a ser presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia

EX-PRESIDENTE: Maurão de Carvalho é preso em Porto Velho nesta manhã

Foto: Ilustrativa

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O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, foi preso em Porto Velho nesta manhã (12) pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), já passou por exame de corpo e delito no Instituto Médico Legal - IML e seguiu para um presídio estadual onde inicialmente cumprirá pena em regime fechado. Foi condenado a mais de onze anos de prisão por crime de peculato.

 

Maurão de Carvalho tem histórico complicador com a justiça. Recentemente foi acusado de participação direta em incêndios florestais criminosos. Também foi citado como um dos organizadores de manifestações golpistas antes da posse do presidente Lula da Silva.




 

Dessa vez, Maurão foi preso em decorrência de um processo por peculato iniciado em 2010, período em que foi presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia. Ele é acusado de supostas irregularidades na aplicação de recursos do poder Legislativo estadual.

  

Conforme informações da assessoria do Ministério Público de Rondônia a prisão atual é referente a condenação da Operação Dominó, onde Maurão de Carvalho foi condenado a 11 (onze) anos e 07 (sete) meses de reclusão, além de 501 dias-multa, com início de cumprimento em regime fechado, em razão da prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

 

NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE RONDÔNIA 

 

MPRO cumpre mandado de prisão contra ex-presidente da Assembleia Legislativa
 
 
O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio de seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu nesta quarta-feira (12/2) ordem de prisão das Câmaras Especiais Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) contra um ex-Deputado Estadual e ex-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALERO), condenado a 11 (onze) anos e 7 (sete) meses de reclusão, além de 501 dias-multa, com início de cumprimento em regime fechado, em razão da prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
 
 
A condenação é resultado da “Operação Dominó”, que investigou esquema de desvio de recursos públicos na ALERO, entre 2004 e 2005.
 
 
O esquema, conhecido como "folha paralela", envolvia a nomeação de servidores fantasmas que não exerciam funções na ALERO. O ex-parlamentar preso nesta data foi considerado culpado por desviar R$ 590.699,48 (quinhentos e noventa mil, seiscentos e noventa e nove reais e quarenta e oito centavos) por meio desse esquema e por ocultar os valores obtidos utilizando contas de empresas.
 
 
Segundo apurado, o esquema era liderado pelo então presidente da ALERO e contava com a participação de quase todos os 24 (vinte e quatro) deputados estaduais, que, juntos, teriam desviado o total de R$ R$ 11.371.646,83 (onze milhões, trezentos e setenta e um mil, seiscentos e quarenta e seis reais e oitenta e três centavos) no período de junho de 2004 a junho de 2005.
 
 
A prisão é decorrente da condenação já transitada em julgado e o ex-parlamentar deverá iniciar imediatamente e em regime fechado o cumprimento da pena aplicada pelo TJRO.
 
 
Essa condenação é mais um desdobramento da "Operação Dominó", que já resultou na condenação de outros ex-parlamentares e servidores da ALERO.
 
 
Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
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