Em agosto do ano passado, Roosevelt Queiroz Costa declarou-se suspeito para despachar contra Valteir Queiroz
Foto: Polícia Civil durante uma das fases da Operação Articulata, em Candeias do Jamari - Divulgação/PC
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Candeias do Jamari, a 22 quilômetros de Porto Velho, encontra-se no centro de um conflito judicial e político. A Câmara de Vereadores do município ingressou com um pedido junto ao Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), para que prevaleça a suspeição do desembargador Roosevelt Queiroz Costa em relação ao processo que resultou no afastamento do prefeito, Valteir Queiroz, acusado de corrupção.
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Em agosto do ano passado, o próprio Roosevelt Queiroz Costa declarou-se suspeito para despachar contra Valteir Queiroz. No entanto, menos de um ano depois, o magistrado concedeu uma liminar beneficiando o prefeito afastado.
A liminar suspende temporariamente o processo na comissão da Câmara de Vereadores de Candeias do Jamari, que poderia resultar na cassação do prefeito Valteir Queiroz, filiado ao partido União Brasil. Queiroz, atualmente afastado de suas funções devido a suspeitas de irregularidades, foi alvo de uma operação da Polícia Civil.
A sessão extraordinária que iria tratar do processo de cassação está suspensa, após a Justiça aceitar os argumentos apresentados pela defesa do prefeito.
Roosevelt Queiroz considerou a existência de indícios que apontam para possíveis falhas processuais e ausência de direito à ampla defesa durante o procedimento.
A situação política em Candeias do Jamari permanece incerta. Enquanto a decisão da Justiça trouxe um alívio temporário para o prefeito afastado, a Câmara Municipal aguarda o desfecho do seu pedido de suspeição.
O CASO
A Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), cumpriu medidas cautelares da 2ª fase da Operação Articulata em 14 de junho. As ações resultaram em mandados de busca e apreensão e na suspensão do cargo do prefeito municipal de Candeias do Jamari.
As investigações da Decor apontam para má administração de dinheiro público, fraudes em licitações, e não execução de contratos públicos pela atual gestão da prefeitura de Candeias do Jamari.
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