A crise no transporte escolar em Porto Velho tomou a pauta política nas últimas semanas
Foto: Divulgação
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Os parlamentares federais estarão em Porto Velho para conhecer o verdadeiro motivo de tantas crianças não estarem nas salas de aula na administração de Hildon Chaves
A crise no transporte escolar em Porto Velho tomou a pauta política nas últimas semanas. Aproximadamente mil crianças ainda permanecem afetadas pelo caos que se instalou no executivo municipal depois de seguidas tentativas fracassadas em solucionar o problema.
Mesmo com acordos, resoluções e promessas, o ano de 2019 já está praticamente perdido e ao longo dessa “Via-crúcis”, as comunidades já interditaram três rodovias federais. Na última quarta-feira (18), pais de alunos que estão fora da sala de aula foram até a sede da Prefeitura de Porto Velho e exigiram uma reunião com o prefeito Hildon Chaves (PSDB) para debater o tema e buscar uma definição. Apesar de todo o empenho de desespero dos pais, nada de efetivo foi realizado.
Atualmente, o serviço de transporte escolar rural está sob intervenção judicial e responde ao Governo de Rondônia através do secretário estadual de Educação, Suamy Vivecanda. Isso após a deflagração da Operação Carossel, que deu sequência as investigações da Operação Ciranda, ambas coordenadas pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União.
Congresso no caso
Na próxima sexta-feira (20), a Comissão de Educação da Câmara Federal promoverá uma Audiência Pública, na Assembleia Legislativa de Rondônia, a partir das 14h. Essa ação foi requerida pelo Deputado Federal Léo Moraes (PODEMOS). Também será realizada a elaboração de um relatório sobre a atual situação dessa questão na capital rondoniense.
Durante a visita desse grupo, que terá representantes do Ministério da Educação e técnicos da área educacional, será verificada a condição atual do serviço e analisado os fatos que levaram a situação chegar a esse ponto.
De acordo com o autor do requerimento, o deputado federal Léo Moraes, também forma convidados a participar do grupo de fiscalização, membros do Ministério Público Estadual e Federal.
“A educação no município de Porto Velho tem andado na contramão desses requisitos mínimos de dignidade que o Estado deveria promover. Motivo pelo qual, se faz necessária essa mobilização da Comissão de Educação da Câmara Federal”, afirmou o parlamentar.
Também está confirmada pelo Congresso Nacional, a realização de uma mesa redonda com autoridades políticas, judiciárias e comunidade, para debater o problema de frente. Resta saber se o prefeito Chaves irá participar desse encontro.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!