A vereadora Cristiane Lopes participou também de outra Audiência Pública, realizada pela Câmara Municipal, sobre o mesmo tema, que aconteceu na Escola São Miguel no bairro Jardim Santana, zona Leste de Porto Velho.
Foto: Assessoria
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"Minha maior preocupação é com o futuro da nossa cidade. Essas OS's estão servindo como instrumento de corrupção em outros Estados. Como podemos ter a garantia que isso não irá acontecer aqui também? Mais uma vez digo: O que está faltando é gestão dos recursos públicos", declarou a vereadora Cristiane Lopes (PP), durante Audiência Pública proposta pelo deputado Léo Moraes (PTB), que discutiu a implantação das OS's na Saúde de todo o Estado, e aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Além dos servidores, da população e de representantes de entidades ligadas à saúde que lotaram a galeria da Casa de Leis Estadual, estiveram presentes a Promotora do Centro de Apoio Operacional da Saúde (CAOP) do Ministério Público de Rondônia, Emilia Oiye, que se colocou contrária as OS's após ouvir o relato sobre a falta de contratação e de licitação para a compra de materiais; e o auditor de controle externo, representando o Tribunal de Contas, Paulo Dias, que explicou as questões técnicas da contratação e afirmou que tudo deve ser acompanhado pelos Conselhos de Saúde, do município e o Estado.
Câmara Municipal também fez audiência
A vereadora Cristiane Lopes participou também de outra Audiência Pública, realizada pela Câmara Municipal, sobre o mesmo tema, que aconteceu na Escola São Miguel no bairro Jardim Santana, zona Leste de Porto Velho. Lá, a parlamentar mostrou preocupação, não só com a saúde, mais também com outras áreas que correm o risco de serem "terceirizadas". "O art 1° do Projeto de Lei n° 988/2018 que trata das OSs, abre possibilidade não só para "terceirização" da Saúde, mas também da Educação, Pesquisa Científica, Planejamento Urbano, Meio Ambiente, Cultura e Esporte. Isto é, corremos o risco de ter toda nossa cidade "terceirizada". A princípio parece tudo muito bonito e eficiente, mas grande parte das OSs do país, estão envolvidas em escândalos de desvio de dinheiro. Por isso minha preocupação", destacou Cristiane Lopes.
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