por Sérgio Pires
Foto: Divulgação
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A complexidade das “amarrações” para a eleição geral de 2018, ainda levará longos meses. Em Rondônia não será diferente. Mesmo os acordos previamente feitos poderão mudar (alguns deles vão mudar mesmo!) e outros ainda estão sendo costurados. Há pelo menos três pré-candidatos definidos ao Governo: Maurão de Carvalho, do PMDB, Acir Gurgacz, do PDT e Ivo Cassol, do PP, que também vai entrar na briga, ao invés de tentar a reeleição ao Senado.
O PSDB até agora apresentou José Guedes como seu nome para a corrida pelo Palácio Rio Madeira/CPA, mas se ele irá até o fim na corrida interna entre os tucanos, não se sabe. Em termos eleitorais, o partido teria dois nomes de peso: Mariana Carvalho e Expedito Júnior. O problema é que nenhum deles quer concorrer à cadeira de Confúcio Moura.
No decorrer dos meses, outros nomes certamente surgirão. Dois deles, do Ministério Público e do Judiciário, estão se preparando para o embate, tão logo se aposentem das atuais funções: Héverton Aguiar e Gilberto Barros.
Moreira Mendes está sendo indicado pelo Solidariedade. E quem seriam os vices, nas três chapas já postas? Cassol ainda não fechou as alianças. Maurão também dependeria de futuras negociações do seu partido. Só quem já pré-definiu seu futuro parceiro de chapa foi Gurgacz.
O nome escolhido foi o do atual vice de Confúcio, Daniel Pereira. O partido dele, o PSB, fechou com o empresário e senador. Claro que tudo pode mudar, se houver alianças ainda não definidas. O PDT sonha mesmo é ter um nome do PMDB como vice de Gurgacz, que apoiaria então Valdir Raupp e Confúcio Moura para as vagas ao Senado.
O presidente regional do PMDB, Valdir Raupp, reafirmou que o candidato do partido é Maurão de Carvalho. É o que o comando peemedebista repetirá, nesse final de semana, quando realiza um grande encontro na Capital.
Raupp afiançou que em março do ano que vem, será a confirmação da chapa do partido, encabeçada pelo atual presidente da Assembleia Legislativa.
Gurgacz está em campanha há bastante tempo e tem tentado costurar várias alianças, buscando apoios inclusive de lideranças importantes do interior, como a do prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires.
O problema dos candidatos já postos (e dos que ainda virão), chama-se Ivo Cassol. Se ele puder concorrer, caso supere seus problemas com a Justiça, será uma enorme pedra do caminho dos adversários.
Nove em dez pesquisas no Estado, a maioria delas feitas por adversários do ex governador e atual senador pelo PP, o colocam em primeiro lugar em todo o Estado.
É ainda muito cedo, mas que as coisas começam a esquentar também na política regional, começam sim! Estamos a um ano e dois meses do pleito. O tempo voa!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!