Uma administração movida a promessas – Por Valdemir Caldas

COLUNA

16 de Junho de 2017 às 08:01

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Uma das promessas feitas pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, do PSDB, no seu discurso de posse, na Unopar, foi de que se cercaria das melhores cabeças, técnicos que o ajudariam a colocar a capital nos trilhos da modernidade. Revendo o discurso do doutor Hildon e comparando-o com a realidade dolorosa municipal, vê-se que alguns vagões da locomotiva estão desalinhados, podendo causar um grave descarrilamento.

Como secretária de regularização fundiária no governo do ex-prefeito Mauro Nazif, a senhora Márcia Luna (que para muitos é uma excelente técnica) foi uma decepção. Contam-se nos dedos das mãos os títulos definitivos que ela entregou durante sua passagem pela SEMUR. Aproveitada pela administração tucana, dona Márcia ainda não disse a que veio e, certamente, jamais dirá, mas o prefeito insiste em mantê-la no cargo.

Na secretaria de saúde, o que se tem ouvido do senhor Alexandre Porto (que também é técnico, não sei em que área do conhecimento, mas falam que é), é muito discurso e pouca ação, enquanto avolumam-se os problemas. Uma simples licitação, para compra de medicamento, leva uma eternidade para ser concluída. Talvez por isso, as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU estão enferrujando no estacionamento. Uma tormenta de incompetência ameaça o barco da SEMUSA. É hora de o prefeito arrumar um porto seguro para ancorá-lo antes que ele soçobre.

No comando da secretaria municipal de trânsito, mobilidade e transporte, há um técnico, que veio especialmente da cidade de São Paulo, para mudar o caótico trânsito portovelhense, mas, até agora, passados cinco meses, notabilizou-se por construir lombadas. Em algumas ruas, a distância entre elas não chega a trezentos metros. Não é sem motivo que ele já ganhou o apelido de Marden “Lombada” Negrão.

Na secretária agricultura há um misto de incúria e carência de recursos. Pobres produtores rurais. Vão continuar abandonados à própria desdita, sem estradas para escoar seus produtos, sabe-se lá até quando. No próximo ano, haverá eleições, quando, então, eles serão lembrados, bajulados e elogiados. Tudo isso é o resultado de uma administração movida a promessas.

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