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Pode perguntar, a resposta vem rápida e segura: cem anos, sim senhor! Voz firme, sem tremura nem temor. Com a confiança de quem vem cumprindo com o dever, ao longo destes 36.500 dias, de registrar o que de mais relevante ouviu e viu acontecer. E, mais importante: sem se omitir e nem se curvar diante de injustiças contra os ideais do povo de Rondônia.
O que você quiser saber sobre Rondônia, está lá, no Alto Madeira, a enciclopédia diária que a um século vem registrando, sistematicamente, dia após dia, a construção da nação rondoniense. Enfrentando os desafios do “Inferno Verde” amazônico.
Ao nascer, um século atrás, ombreou-se ao pioneirismo de Hipólito José da Costa que mandava o Correio Braziliense de Londres para o Brasil, clandestinamente, pelos navios ingleses. Não tínhamos a prensa de Gutemberg.
Ombreia-se também, ao Diário de Pernambuco, o mais antigo em circulação na América Latina. Nasceu em 1925 no esplendoroso Recife. Muito diferente do ambiente inóspito dos seringais e da floresta selvagem.
Foi nesse ambiente hostil que o Alto Madeira fincou sua bandeira de liberdade em defesa de abnegados brasileiros e estrangeiros que se enfronhavam nas matas construindo o Estado de Rondônia que hoje nos orgulha.
Mas como tem sido possível manter a circulação do Alto Madeira, em tempos tão adversos, em que os jornais impressos são submetidos a duras provas de adaptação e resistência?
Tempos em que até consolidadas estruturas de comunicação capitulam e saem de cena como o Jornal do Brasil e o Jornal do Commercio, mais antigo do país, que deixou de circular no dia 29 de novembro, após 188 anos presente no cenário carioca e nacional.
A resposta aponta para a determinação abnegada dos irmãos Luiz e Euro Tourinho. Esse último, forte, saudável e trabalhador, caminha também para o seu centenário. Sempre diretor e repórter do seu Alto Madeira. Luiz, o grande gestor que, com seu irmão conduz a empresa e mantém a linha editorial arguta, reta, justa.
Estes empreendedores da comunicação amazônica, enfrentaram todo tipo de desafios e adversidades para chegar até aqui. Como as palmeiras de açaí, envergam, mas não quebram, mesmo diante da arrogância e da insensibilidade de tantos quantos já tentaram por-lhes cabresto.
Todos passaram. Mas o Alto Madeira e seus autores estão aí. Com a ajuda de incontáveis profissionais talentosos, do passado e do presente, que continuam a honrar o bom jornalismo impresso nestes tempos de comunicação eletrônica e de aviltação da boa linguagem escrita.
O Jornal Alto Madeira é, ao lado da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o segundo maior legado da nossa história.
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