Decisão que incomodava, bancada de Rondônia a favor do impeachment

Da Redação

17 de Abril de 2016 às 09:29

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Decisão que incomodava, bancada de Rondônia a favor do impeachment

Foto: Divulgação

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Agora, sim! Os oito deputados federais da bancada rondoniense decidiram fechar questão em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Aquele parlamentar, acusado de abocanhar cargos federais para votar com o governo, voltou atrás. E não poderia ser diferente, excelência, pois é exatamente isso, ou seja, a cassação de dona Dilma, o que deseja a maioria da população brasileira.

Votar contra ou ficar em cima do muro seria ignorar a vontade do povo, que ocupou as ruas e praças deste país, para pedir a cabeça de um governo que feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal e vem arrastando o país para o caos com a sua incompetência. Sexta-feira (15), o Jornal Nacional mostrou o fechamento de mais uma empresa de eletrodomésticos, por dificuldades financeiras, criadas pelo governo do PT. Milhares de funcionários foram demitidos.

Não se trata, contudo, como muitos podem imaginar, de ser contra a pessoa da presidente, do Lula ou PT, mas, sim, a favor do Brasil e contra os desmandos. O país não merece isso. O povo não merece isso. Ninguém tem o direito de dispor do futuro de uma Nação da maneira que lhe aprouver.

A atividade política precisa se ajustar ao bem-estar coletivo, como instrumento de fraternidade. Ela precisa ter alto, sutil e transcendente sentido social e humano. Agiu, portanto, corretamente, o deputado rondoniense, ficando ao lado do povo, principalmente, daquele que nele depositaram seus votos de confiança.

Afinal, o mandato político não é outorgado para salvaguardar interesses pessoais, partidários ou de grupos, mas visa à defesa das legítimas aspirações da coletividade e das instituições, das quais o político precisa atuar como escudo.

Tenha consciência, deputado, o senhor tomou a decisão mais acertada. Não é hora, pois, de se pensar apenas na defesa de privilégios e mordomias puramente eleitoreiras, que poderão levar o Brasil à bancarrota. O momento exige seriedade e convicção de propósitos no trato de assuntos de interesse da sociedade.

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