Enquanto Pimentel estiver no comando da SESAU, os resultados serão pífios - Por Valdemir Caldas

Da Redação

10 de Março de 2016 às 16:59

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Enquanto Pimentel estiver no comando da SESAU, os resultados serão pífios - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Louvável a iniciativa do médico e deputado estadual Neidson de Barros Soares (PMN) de propor a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para se discutir os problemas que afetam a saúde estadual e, consequentemente, apontar a adoção de medidas que contribuam de alguma maneira para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, mas enquanto o senhor Williames Pimentel estiver no comando da secretaria estadual de saúde, os resultados serão pífios.

A situação por que passa a saúde pública em Rondônia não é muito diferente do que ocorre no resto do país. A crise afeta tanto a área assistencial, com o precário funcionamento das unidades, quanto à política de recursos humanos, em cujo setor a carência é colossal.

Não é por demais repisar, contudo, que o senhor Williames Pimentel foi nomeado para a SESAU para promover as mudanças necessárias reclamadas pela sociedade, especialmente, pelos segmentos mais carentes, mas, até hoje, ainda não disse a que veio. E o pior é que ainda tem gente querendo emplacar a candidatura dele à prefeitura de Porto Velho.

Os profissionais da saúde são também vitimados pela incúria e pela incompetência político-administrativa, pois a eles cabem suportar sobre os ombros o peso da responsabilidade que não lhes compete. Dizer que o Sistema Único de Saúde (SUS), que deveria organizar os serviços e colocá-los à disposição da população, está falido, parece redundante. Os motivos, todo mundo sabe, sendo a corrupção o mais devastador deles, uma doença degenerativa que, desde há muito, vem corroendo as estranhas do paciente, até levá-lo à morte.

Houvesse, por parte de certos dirigentes, o mínimo de responsabilidade e seriedade na gerência dos recursos públicos, não somente aqueles destinados à saúde, mas, também, à educação, à segurança pública, dentre outros setores, principalmente, amor e respeito para com a vida do próximo, a situação seria diferente. Com certeza, não teríamos que assistir pela televisão pessoas jogadas nos corredores dos hospitais ou morrendo à mingua por falta de médicos e medicamentos.

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