Após motim, deputado Jesuíno fiscaliza presídio
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (11) houve motim ora registrado nas dependências da Colônia Agrícola Penal Ênio Pinheiro. O fato foi devido o Juiz da Vara de Execuções Penais (VEPEN) não ter autorizado a saída de dezenas de presos para que pudessem trabalhar, sem o uso da tornozeleira eletrônica. Em determinado momento, alguns dos presos incendiaram colchões e demais objetos. O corpo de bombeiros foi ao local e controlou as chamas, com o apoio da Polícia Militar que fazia a segurança.
No final da tarde o Deputado Estadual Jesuíno Boabaid (PTdoB), que também é Presidente da Comissão de Segurança Pública na Assembléia Legislativa, se deslocou até a unidade prisional e ficou impressionado com o cenário de destruição após o motim. Colchões queimados, lixo espalhado, entulho, restos de comida estavam espalhados por toda a unidade. No local estava o Juiz Renato Bonifácio, que acompanhou o parlamentar durante a visita. Boabaid foi informado que a unidade abriga atualmente 612, sendo que destes 120 são monitorados através de tornozeleiras eletrônicas.
Os monitorados foram liberados para permanecerem em casa, em regime de prisão domiciliar pelo prazo de 30 dias, podendo sair em horário de expediente para trabalhar. Outros aproximadamente 300 presos foram colocados em liberdade, também em prisão domiciliar, sendo que tanto os monitorados, quantos os que não possuem a tornozeleira, deverão comparecer no dia 11 de Fevereiro na Colônia Agrícola Penal. O prazo de 30 dias será para a reforma da unidade. Os demais presos foram divididos em outros presídios.
Foi relatado no local que tal motim só ocorreu, pois o Governo não teria cumprido decisão judicial do dia 3 de Novembro de 2015, que ordenava que fossem encaminhadas tornozeleiras eletrônicas para o monitoramento dos apenados. Boabaid afirmou que, assim que forem retomados os trabalhos na Assembleia Legislativa, irá entrar com ação contra o Estado através da Comissão de Segurança Pública.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!