Deputado questiona critérios do governo para abater búfalos
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Jesuíno Boabaid disse que o Executivo até agora não prestou as informações requeridas
A matança de búfalos na região de Costa Marques foi o tema do pronunciamento do deputado Jesuíno Boabaid (PTdoB) na sessão desta quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa. Ele informou que o governo do Estado não atendeu às solicitações encaminhadas na última audiência pública realizada pela Casa de Leis. Segundo o parlamentar, o novo projeto encaminhado nesta quarta-feira ainda mantém algumas omissões e falhas.
De acordo com o deputado Jesuíno Boabaid, a matança de búfalos é um projeto de grande importância por suas implicações, e não pode ser tratado de forma genérica. “Na realidade o governo do Estado não encaminhou o plano de manejo do Vale do Guaporé, para melhor respaldar a análise do Parlamento”, disse.
Informou o deputado sobre a existência de um levantamento feito ainda em 2005, dando conta da existência de 3800 búfalos na região da fazenda Pau D’Óleo, mas o governo sinaliza através do projeto, com a possibilidade de gastar R$ 1 milhão para abater cerca de 600 animais.
Jesuíno defendeu um novo levantamento, e ainda, após o devido encaminhamento dos documentos solicitados ao Governo, realizar-se uma nova audiência pública, inclusive para se debater o projeto de safári internacional, que é a nova proposta da Superintendência de Turismo do governo.
O discurso do deputado Jesuíno Boabaid sofreu rápidas intervenções. O primeiro aparte foi do deputado Jean Oliveira (PSDB), destacando se tratar de um gigantesco rebanho de animais selvagens, e por isto também deve ser estudado o que será feito após o abate, inclusive quanto ao consumo da carne dos búfalos.
O deputado Alex Redano (SD), destacou existir no cenário turístico internacional pessoas que gastariam uma fortuna para realizar estes abates de animais. Portanto, complementou, “deve ser aprofundada a análise deste projeto”.
Já o deputado Adelino Follador (DEM) defendeu que a matança seja feita de forma gradativa, com avaliações intermediárias, para se observar os impactos registrados.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!