Avançam os trabalhos da CPI da Corrupção em Cacoal – Valdemir Caldas

Da Redação

29 de Junho de 2015 às 10:37

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Avançam os trabalhos da CPI da Corrupção em Cacoal – Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Apesar dos protestos dos que veem na criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias de irregularidades na prefeitura Cacoal, no governo do petista Padre Franco, um instrumento de vindita política, informações dão conta de que os trabalhos da CPI caminham a passos largos na apuração dos fatos apontados durante a operação detalhes realizada pelo Ministério Público de Rondônia, em parceria com a Polícia Civil.

As tentativas de transformar a CPI em mera questão partidária frustraram-se. Mesmo a leviandade com certos segmentos políticos encararam as denúncias não foi suficiente para obstar a trajetória dos acontecimentos. Na verdade, as coisas chegaram ao ponto em que estão, graças, em grande parte, devido à ação irresponsável de pessoas que insistem em misturar o público com o privado.

E o fazem consciente de que, uma vez comprovada às ilicitudes, o resultado final acabará por cair na vala comum do esquecimento. Confundem, portanto, seus próprios e mesquinhos privilégios com as legitimas aspirações da sociedade. Por isso, quanto mais celeuma causarem, quanto mais anuviarem fatos que a cada dia ficam mais evidentes, mais protegidos se sentem. Ledo engano.

Por causa desses e de outros maus hábitos, forjam-se crises, estimulam-se insubordinações e provoca-se grande confusão nas mentes incautas, ao ensejo em que se distrai a atenção da sociedade dos problemas reais, fazendo-a voltar suas vistas e preocupações para assuntos secundários, que em nada lhe dizem respeito.

A CPI, criada pela Câmara de Cacoal, para apurar eventuais ilicitudes na administração Padre Franco, não pode ser mais uma aventura eleitoreira, como apostam alguns petistas. Não se pode ser tolerante com aqueles que acreditam que as leis são fortes para os fracos e fracas para os fortes.

Direito ao esquecimento

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