Ex-presidente da ALE alega tumor anal para tentar prisão domiciliar

Após prisão de Valter Araújo, assumiu seu vice, deputado Herminio Coelho. Usando do mesmo expediente de outros presidentes de conduta reprovável, Herminio também realizou a eleição da mesa diretora antecipadamente.

Da Redação

24 de Novembro de 2014 às 17:40

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Ex-presidente da ALE alega tumor anal para tentar prisão domiciliar

Foto: Divulgação

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O desembargador Gilberto Barbosa, do Tribunal de Justiça de Rondônia, não apreciou o pedido formulado de habeas corpus pelo ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo para cumprir prisão domiciliar. Valter Araújo está preso há quase um ano acusado de diversos crimes (corrupção e até homicídio, por exemplo).

No seu pedido, o ex-parlamentar afirma não poder andar sem ajuda, estar com problemas mentais e gástricos, bem como com tumor na região anal. Os golpes de Valter Araújo eram aplicados, basicamente, contra a Secretaria Estadual de Saúde, de onde ele desviou milhões de reais.

Alegando doença, ele pediu prisão domiciliar e, para tanto, afirma que a unidade prisional onde se encontra não dispõe do tratamento médico necessário para avaliar o seu precário estado de saúde. Todavia, o ex-deputado se recusa a ser atendido na área pública de saúde.

Ao deixar de apreciar o pedido, o magistrado anotou: “A postulação deve ser feita diretamente ao Juiz da 1ª Vara Criminal de Porto Velho, quem tem competência para analisar o pedido equivocadamente formalizado em segundo grau. Deixo, pois, de apreciá-lo e saliento, pela pertinência, que determinei que médicos do sistema público de saúde fossem examiná-lo, bem como, se necessário, fosse, com escolta, encaminhado para exames no Hospital João Paulo II, mas o custodiado, em manifestação manuscrita, recusou-se a ser atendido”.

MESMO SACO

Assim como Valter Araújo, Herminio também responde por improbidade administrativa quando foi presidente da Camara de Vereadores de Porto Velho. Também responde a um processo criminal representado pelo Ministério Público de Rondônia. Nesta época de vereança, o ex-petista Coelho era o líder de Roberto Sobrinho no parlamento mirim.

Reconhecidamente viciado em jogatina, Herminio também já foi detido dentro de um cassino clandestino em plena terça-feira a tarde, durante seu expediente como vereador. Na época disse que ia largar mão do jogo de baralho.

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