O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), insiste em dizer que a relação entre os poderes executivo e legislativo anda às mil maravilhas, mas, quem acompanha o dia-a-dia do parlamento municipal, sabe que nem tudo são flores.
Foto: Divulgação
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O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), insiste em dizer que a relação entre os poderes executivo e legislativo anda às mil maravilhas, mas, quem acompanha o dia-a-dia do parlamento municipal, sabe que nem tudo são flores.
A política da boa vizinha só existe da boca para fora. A situação, sem nenhum exagero, deixou de ser crítica para tornar-se explosiva. Ou o prefeito apaga o incêndio, logo, ou sua administração será inapelavelmente consumida pelas labaredas do fogaréu.
E, como ensina a sabedoria popular, não convém brincar com fogo, especialmente num ambiente tão instável quanto o da política. Político experiente, com muitos anos de janela, Nazif devia saber disso.
Não se trata de ver fantasmas onde eles não existem – como asseveram alguns desavisados. A situação (repita-se) não é das mais confortáveis para Nazif e seu alto teor explosivo será realçado com a instalação das CPIs do lixo e da Semes, requeridas pelo vereador Everaldo Fogaça (PTB). É muito fermento para pouca farinha.
Nove, entre dez projetos aprovados pela Câmara Municipal, são vetados pelo prefeito. Nem precisa dizer o quanto isso tem irritado vereadores como Aélcio da TV e Édmo Ferreira (Dim Dim).
Há vinte dias, o plenário rejeitou oito vetos do prefeito. Nazif tornou-se um vetador contumaz. Nada escapa à sua sanha vetatória. Nem projeto de elevado alcance social, como o que foi apresentado pelo petista Sid Orleans, que obriga as clínicas, os hospitais e laboratórios da rede pública e privada disponibilizarem equipamentos para atendimento de obesos mórbidos.
O prefeito precisa parar de ver a vida em cor-de-rosa e de acreditar em tudo que lhe dizem os áulicos da corte. O clima, hoje, é de guerra declarada. E se ele não abrir os olhos, será escalpelado. Essa história de harmonia só existe em sua cabeça.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!