Há quem acredite que esse estágio da campanha trará modificações radicais no panorama da colocação dos candidatos à sucessão estadual na simpatia do eleitorado rondoniense.
Foto: Divulgação
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O começo do programa eleitoral pelo rádio e pela televisão divide as opiniões. Há quem acredite que esse estágio da campanha trará modificações radicais no panorama da colocação dos candidatos à sucessão estadual na simpatia do eleitorado rondoniense. Outros, no entanto, creem que a rodada rádio/televisão não modificará em nada as tendências dos votantes.
Se isso mudará ou não, o tempo encarregar-se-á de provar. Chama atenção, contudo, o cinismo e a desfaçatez com que fariseus têm usado o nome de Deus em vão, numa pregação indigna, cujo pano de fundo é a política do “é dando que se recebe”. São profanos, acostumados a práticas de imoralidades, que não foram pensadas e muito menos abraçadas pelo Pai Celestial.
Se, como se justifica, é na eleição que o povo realiza plenamente sua personalidade política, considerando a extensão ilimitada dos desejos e das aspirações coletivas, essas aves de rapina agourentas não perdem por esperar. O látego nos costados virá, inapelavelmente.
Ao votar, o eleitor precisa ter consciência de que sua decisão terá consequências profundas na sociedade, tanto para o bem quanto para o mal. Por isso, seu voto precisa ser pensado, embora não seja nada fácil escolher, dada a desmoralizada política que temos.
Fernando Collor de Mello apareceu pouco no programa eleitoral. Mesmo assim, foi eleito presidente da Republico. Situação análoga aconteceu com Roberto Sobrinho, que de candidato azarão chegou à prefeitura de Porto Velho, com tempo mínimo na televisão e no rádio.
Por isso, não creio que o programa televisivo influenciará positivamente na escolha do eleitorado. Pelo contrário, é cada vez mais crescente o número dos que se dizem decepcionados com a política e os partidos. O eleitor não está nem aí para programa eleitoral, pois sabe que tudo não passa de encenação para engambelar a consciência de desavisados.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!