O puxa-encolhe das alianças - Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Quem pensava já conhecer tudo a respeito do próximo pleito para o governo do estado de Rondônia, enganou-se redondamente. A composição do quadro de candidatos com vistas à sucessão do governador Confúcio Moura, que parecia praticamente definida, cede lugar a panorama pouco claro, em que não faltam componentes que beiram o absurdo e o caricato mais vulgar.
O caso mais emblemático diz respeito ao PMDB. Quando se imaginava que tudo corria tranquilamente, com o governador Confúcio Moura na cabeça de chapa, tendo o deputado federal Anselmo de Jesus (PT) ou o vereador Sid Orleans (PT) como vice, eis que o inesperado aconteceu.
Insatisfeitos com a indicação do ex-diretor do DER, Lúcio Mosquini, para ser o vice de Confúcio, dirigentes do PDT, PSB e PTB se rebelarame abandonaram o barco peemedebista,decidindo apoiar a candidatura do senador Acir Gurgacz ao governo.
Agora, saiu Mosquini e entrou Daniel Pereira, ex-deputado estadual e atual presidente do Sindsef, o sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia, jocosamente apelidado de o “sindicato das causas perdidas”. A escolha de Daniel teria partido do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, cuja popularidadechegou ao fundo do poço.
Já o PT resolveu ignorar a determinação da Executiva Nacional, que decidiu pelo apoio do partido à reeleição de Moura e indicar o deputado federal padre Ton como candidato da legenda.
Agora, PT e PDT estão juntos. Acir não mais disputará o governo e, sim, à reeleição. Pode ser que, daqui para frente, ainda ocorra alguma surpresa. Afinal, alguém já disse que política é como nuvem: você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!