OPINIÃO - O começo do fim do Tiririca de Rondônia - Por Paulo Andreoli

Hermínio, já apelidado de 'Tiririca de Rondônia' ( graças a sua incontinência verbal ) e sua trupe andaram alardeando uma possível candidatura do presidente da Assembleia Legislativa a cargo governador, senador e até deputado federal. Estavam arrotando ef

Da Redação

30 de Junho de 2014 às 15:08

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OPINIÃO - O começo do fim do Tiririca de Rondônia - Por Paulo Andreoli

Foto: Divulgação

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O conhecido Blá-Blá-Blá do deputado Hermínio Coelho (PSD) começou a sucumbir na convenção de seu partido neste último final de semana. O sindicalista que foi o líder de Roberto Sobrinho (PT) na Camara de Vereadores de Porto Velho enquanto dividiam palanque do PT, começou a trilhar o caminho sem volta dos políticos falaciosos, que seguem a cartilha do ‘façam o que eu digo, não façam o que eu faço’.

Hermínio, já apelidado de 'Tiririca de Rondônia' ( graças a sua incontinência verbal ) e sua trupe andaram alardeando uma possível candidatura do presidente da Assembleia Legislativa a cargo governador, senador e até deputado federal. Estavam arrotando eficiência, nome político com grande envergadura e eleitores aos milhares.

Tudo balela, Coelho teve que se contentar com uma ‘simples’ candidatura de deputado estadual. Que convenhamos, também é um cargo que o analfabeto funcional já está terminando e não disse a que veio. Tem é que ficar 'agradecido' com os caciques do seu partido, o PSD.

Nos seus quatro anos na ALE/RO, onde entrou graças a força da legenda petista não conseguiu crescer politicamente. Passou boa parte do tempo achincalhando pessoas e instituições. Chegou à presidência da casa de leis após a prisão de Valter Araújo, do qual era o ‘vice’.

Para Hermínio todo político é ladrão, safado e pilantra. Na sua generalização, com certeza, ele enquanto ‘político profissional com vários mandatos’, se enquadra nos adjetivos que não cansa de proferir.

Na sua atual gestão frente ao legislativo estadual já houve até operação policial, que levou a desarticulação de organização criminosa que através de estelionato em crimes contra o sistema financeiro nacional, aferiam recursos para financiar políticos. Só de um dos acusados de integrar a ORCRIM, o deputado recebeu 30 mil reais em doação de campanha no pleito de 2010.

Saindo da esfera criminal, na parte administrativa, suspeitas sobre licitações que teriam por objetivo fazer caixa de campanha estão sendo investigadas. Só numa das situações em apuração, um contrato de locação de vans subiu de cerca de 180 mil/mês para quase um milhão de reais. Tem caroço neste angu.

No seu mandato de vereador chegou a ser detido num cassino clandestino em operação de delegacia de jogos, costumes e diversão. Na operação policial, reconhecido pelos agentes, deram uma colher de chá para o edil. Acabou testemunha na apreensão de uma arma de fogo de outro viciado que em dia de semana, na hora do expediente, jogava suas ‘parcas economias’ na clandestinidade.

Não se pode deixar de registrar que sua candidatura a deputado estadual, nada mais é do que uma tentativa de continuar ‘no jogo político’ que ele tanto desdenha. Ou alguém acredita que Hermínio quer voltar a ser cobrador de ônibus?

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