Prefeito e Secretários são convocados para dar explicações na Câmara

Da Redação

26 de Fevereiro de 2014 às 09:18

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Prefeito e Secretários são convocados para dar explicações na Câmara

Foto: Divulgação

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Na tarde de ontem o vereador Sid Orleans apresentou um requerimento na Câmara de Vereadores convocando o prefeito Mauro Nazif e diversos secretários, inclusive o da saúde, educação, obras e a defesa civil, dentre outros, para prestar esclarecimentos e apresentar o plano imediato de socorro às vítimas e o plano mediato de indenização e reconstrução das casas destruídas pela enchente do Madeira.

O vereador contou com 13 votos favoráveis e agora o prefeito Mauro Nazif tem, conforme a Lei Orgânica do Município e Regimento Interno da Casa de Leis, 08 dias para definir a data em que estará na Câmara para tais esclarecimentos.

Conforme o vereador, o prefeito precisa se movimentar porque o pior está por vir. “As pessoas não podem ficar eternamente abrigadas em escolas. O prejuízo ficará claro e desolador quando o rio baixar. Ninguém sabe se esta enchente se repetirá em anos vindouros e as pessoas não podem passar por esta calamidade novamente; as casas precisam ser reconstruídas em lugar seguro, firme e o poder público tem que se virar e arcar com estes prejuízos, desabafa o parlamentar.

Segundo o vereador que não quer parecer injusto, o consultor internacional contratado pelo Ministério das Minas e Energia em 2007, no período pré-usinas, para os estudos preliminares do Madeira, esboçou uma barragem de configuração diferente da existente, fixou um número de trinta turbinas em funcionamento, dentre outros detalhes relativos à velocidade do rio e ao depósito de sedimentos.

“Ouvimos todos os dias de diversos segmentos da sociedade a possibilidade de culpa das usinas do Madeira. Eu como vereador não posso afirmar isto mas precisamos forçar os governos a contratar este estudo porque ninguém precisa de pena dos representantes políticos e dos governos e sim de ação que não significa apenas tirar o povo da alagação, abriga-los, esperar o rio baixar e fazer que nada aconteceu, finaliza Orleans.

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