O sindicalista Toco, presidente do Sindicato dos Trabalhadors da Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), determinou e a assessoria jurídica da entidade entrou com uma Medida Cautelar com Pedido Inominado e Específico de Arresto contra a empresa Egesa Engenharia S/A, responsável pela construção dos viadutos de Porto Velho, que fechou suas portas na cidade e desapareceu, abandonando seus trabalhadores. Toco quer que seja arrestado da conta da empresa R$ 2 milhões, para pagamento das dívidas trabalhistas.
A Egesa Engenharia S/A tem sua matriz em Belo Horizonte e as informações são as de que teria falido e não arcou com as dívidas trabalhistas de quase 500 empregados. Com o ingresso da ação na Justiça do Trabalho, Toco acredita que os empregados receberão suas indenizações. "O Sticcero está trabalhando para que os trabalhadores da Egesa fiquem no prejuízo. Vamos lutar para arrestar R$ 2 milhões e se não conseguiu os numerários então vamos partir para arrestar máquinas, equipamentos e veículos - seja aqui ou em qualquer outro Estado onde a Egesa estiver operando", afirmou Toco.
Ontem, Toco visitou todos os canteiros de obras que a Egesa tem em Porto Velho e não conseguiu falar com nenhum diretor, gerente e/ou qualquer pessoa que pudesse responder pela empresa. Há um consenso que a Justiça do Trabalho deveria pedir o bloqueio de todos os bens dos diretores da Egesa para garantir a indenização para centenas de pais de famílias que trabalharam sob o sol causticante de Porto Velho e que, agora, estão entregues à própria sorte, enquanto os dirigentes da empresa sumiram. "Queremos que a Justiça do Trabalho preserve o trabalhador. Os empregados da Egesa não podem simplesmente ser abandonados e a empresa levar os milhões de Reais que foram pagos pela Prefeitura de Porto Velho. Vamos atrás desse dinheiro em qualquer parte do Brasil e só queremos a indenização de nossos trabalhadores", sentenciou Toco.