TERMÓPILAS – Comissão processante adverte deputado, Tucura diz que tempo regimental é pouco para julgar Valter Araújo

TERMÓPILAS – Comissão processante adverte deputado, Tucura diz que tempo regimental é pouco para julgar Valter Araújo

TERMÓPILAS – Comissão processante adverte deputado, Tucura diz que tempo regimental é pouco para julgar Valter Araújo

Foto: Divulgação

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Tucura também reclamou dos três meses de prazo que a comissão tem para trabalhar. Ele lembrou que a Polícia Federal investigou o caso durante mais de um ano e adiantou que o tempo concedido aos deputados é curto
Reunida na manhã desta terça-feira (17), no Plenarinho, a Comissão Parlamentar Processante (CPP) decidiu que começará a ouvir as testemunhas dos deputados Euclides Maciel (PSDB) e Epifânia Brabosa (PT) no próximo dia 24. Foi definido, ainda, que isso acontecerá em horários diferenciados, porque não está previsto no regimento interno da Câmara Federal nenhuma acareação. Em votação, foi acertado que os depoimentos serão abertos à imprensa.
O deputado Valdivino Tucura (PRP) solicitou ao presidente da CPP, deputado Eurípedes Lebrão (PTN) a contratação um advogado para trabalhar exclusivamente na comissão, para tirar as dúvidas dos parlamentares que a integram. O deputado Adelino Follador (DEM) disse concordar com o pedido, acrescentando que a CPP não deve cometer falhas no julgamento político dos indicados na Operação Termópilas.
Tucura também reclamou dos três meses de prazo que a comissão tem para trabalhar. Ele lembrou que a Polícia Federal investigou o caso durante mais de um ano e adiantou que o tempo concedido aos deputados é curto para julgar se houve quebra de decoro parlamentar. O relator da CPP, deputado Edson Martins, pediu que as cópias das defesas já apresentadas sejam encaminhadas a todos os integrantes da comissão, para que forneçam sugestões para o relatório.
O deputado Lebrão lembrou que a cada deputado investigado pela CPP foi dado o direito de apresentar cinco testemunhas. O deputado Lorival Amorim (PMN) adiantou que o rito processual deve ser obedecido, com a concessão da defesa dos parlamentares, porque isso garante a seriedade do trabalho da comissão.
Outro ponto decidido por unanimidade na reunião da CPP foi o encaminhamento à Mesa Diretoria de uma advertência ao deputado Ribamar Araújo (PT), que no último dia 20 afirmou em discurso no plenário, dentre outras coisas, que “enquanto estiver deputado aqui recebendo mensalão e votando contra o povo, fazendo discurso bonito e por trás roubando os direitos do povo, nós não vamos resgatar a credibilidade desta casa”.
Em outro trecho do discurso, Ribamar Araújo disse o seguinte: “Vou explicar agora, presidente, porque não vejo essa comissão nem com moral, nem com vontade com as exceções que tem de levar esse processo para frente, vejo alguém aqui sim, interessado em fazer de boi de piranha para salvar a pele dos outros...”.
Adelino Follador disse que Ribamar Araújo exagerou, apesar de ter razão em determinados pontos do discurso proferido no último dia 20. Segundo ele, o petista acusou sem provas. “Na empolgação ele se dirigiu a todos nós. Ribamar Araújo é um grande deputado, mas não pode ofender os companheiros assim. Ele deve dar nome aos bois”, destacou.
Edson Martins disse respeitar o deputado Ribamar Araújo, mas acrescentou que ele foi infeliz até na ocasião em que o governador disse que 90% dos políticos são corruptos. “Ele disse que é muito mais do que isso. Acredito que Ribamar já deve estar refletindo sobre o que ele disse. Ele não pode colocar em xeque todos os membros da casa”, adiantou.
Lorival Amorim afirmou ter um respeito muito grande pelo deputado Ribamar Araújo, mas também votou pela advertência. “Em um momento de pressão, tentando justificar sua saída da comissão, pressionados por alguns segmentos da imprensa, ele disse diversas coisas. Com a advertência, da próxima vez ele tomará os devidos cuidados”, acrescentou.
Valdivino Tucura também alegou conhecer o trabalho e o esforço do deputado Ribamar Araújo para defender o povo. “Mas ele exagerou e já deve estar arrependido. Quando se acusa é preciso citar nomes. Um deputado não pode ser desequilibrado. Ele discursou para a galera, acusando deputado, senador e governador sem provas. No dizer dele a imprensa o estava ‘sacaneando’, mas isso não justifica seu pronunciamento”, detalhou.
Por ser o presidente da comissão, regimentalmente o deputado Lebrão não vota. Ele explicou que agora a advertência será encaminhada à Mesa Diretora para que seja lido em plenário.
 
 
 
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