Davi desejava construir um templo para guardar a Arca da Aliança. Moro em casa de cedros e a arca de Deus mora dentro de cortinas, disse ele a Natan. Fazes o que estiver dentro de seu coração, porque o senhor é contigo, respondeu o profeta. (2 Samuel 7: 2-3)
Desconfiado das boas intenções do Rei, Deus mandou Natan dizer a Davi que desistisse da idéia, mas, depois, permitiu que o desejo dele se concretizasse através de seu filho, Salomão, cujo nome significa “paz”. A vontade do Senhor era a de que sua Casa fosse edificada por uma pessoa sem mácula. O reinado de Davi foi marcado por guerras e derramamento de sangue.
Davi chegou até a comprar a área (ou a eira, como era chamado naquela época) onde seria edificado o tempo, mas quem de fato o construiu foi seu filho, o rei Salomão. A minha casa será chamada casa de oração, disse Jesus, em Mateus 21:13. O templo é um lugar santo, sagrado, um local de oração, não pode, portanto, ser usado para outra finalidade senão à pregação da palavra de Deus, como ensina a Bíblia.
Tirai daqui estes, e não façais da casa do meu Pai, casa de venda, disse Jesus quando entrou no templo e surpreendeu homens comercializando, principalmente animais. Infelizmente, nos dias atuais, muitos fariseus, travestidos de pastores e líderes religiosos, sobretudo em período de campanha, transformam o púlpito de seus templos em palanques eleitorais, em troca de benesses pessoais ou familiares.
Orientar os fiéis de como votar com ética e responsabilidade é uma coisa; outra, completamente diferente, é induzi-los a votar no fulano ou no sicrano por mera questão religiosa. Os fins não podem justificar os meios. O relho nos costados descer-lhes-á, com certeza, porque o Pai Celestial não aceita que se profane a sua casa e o seu santo nome.
Com Deus não se brinca. Diz a Bíblia, em Gálatas 6:7, que Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Os exemplos estão aí para quem quiser vê-los.