Carnaval em paz - Por Valdemir Caldas

Começa, rigorosamente, sábado (5), o período mais quente da quadra carnavalesca e, por isso mesmo, as autoridades policiais já devem ter preparado um esquema especial de segurança, com base na experiência de anos anteriores. Geralmente, nos fins-de-semana

Carnaval em paz - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Começa, rigorosamente, sábado (5), o período mais quente da quadra carnavalesca e, por isso mesmo, as autoridades policiais já devem ter preparado um esquema especial de segurança, com base na experiência de anos anteriores. Geralmente, nos fins-de-semana, os números da violência crescem, de forma assustadora.  O álcool, as drogas e certa euforia insana, acabam por colocar em risco a vida do mais pacato cidadão portovelhense.

Muitas vezes, a ação excessiva por parte daqueles que têm o dever de zelar pela segurança do contribuinte, acaba contribuindo para estimular um clima indesejável. Em vez de agirem de acordo com a justa expectativa da sociedade, que lhes paga os salários, concorrem, certas autoridades, para aumentar o grau de violência e cercear o direito que todo cidadão tem de lazer sério e diversão tranqüila.

Os baderneiros não têm o direito de semear o terror e a desordem, como costumeiramente o fazem nessa época do ano. Contra esses, a cão policial precisa ser rigorosa, implacável, até. É preciso entender, contudo, que a satisfação pessoal, o lazer e o entretenimento dos foliões não estão vinculados à vontade própria de elementos ensandecidos.

O carnaval não é propriedade de ninguém, como pensam alguns desavisados. Muito menos de rebotalhos sociais, párias, contra os quais a justiça precisa agir com rigor. Todos, evidentemente, têm direito de participar dos folguedos, nas ruas, nos bares e clubes, de extravasar seus sentimentos, sobretudo na atual quadra difícil da vida nacional e, particularmente, no âmbito estadual, desde que os façam de forma responsável, sem descambar para a agressividade.

Um carnaval em paz. É o que deseja o colunista aos foliões. Divertir-se nas ruas ou em qualquer clube da cidade, não ajudará em nada a resolver os problemas pessoais dos brincantes, mas, pelo menos, servirá com válvula de escape, para afogar as mágoas, a tristeza e exorcizar os fantasmas. Não esqueçamos, pois, dos políticos e dirigentes públicos canalhas, que aproveitam essa época do ano, quando a maioria da população está envolvida com o carnaval, para intensificarem suas bandalheiras.

Depois, passada a refrega carnavalesca, é só renovar as energias e partir para mais um período de luta.

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