Primeiro de janeiro foi dia de posses. Dilma Rousseff (PT) assumiu a presidência da República. Confúcio Moura (PMDB), o comando do estado de Rondônia, e Eduardo Rodrigues, do PV, a mesa diretora da Câmara Municipal de Porto Velho. A solenidade aconteceu p
Foto: Divulgação
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Primeiro de janeiro foi dia de posses. Dilma Rousseff (PT) assumiu a presidência da República. Confúcio Moura (PMDB), o comando do estado de Rondônia, e Eduardo Rodrigues, do PV, a mesa diretora da Câmara Municipal de Porto Velho. A solenidade aconteceu pela manhã no plenário da Casa, cujo espaço foi pequeno para acomodar amigos, simpatizantes e familiares do cidadão, que vai presidir o Poder Legislativo até dezembro de 2012.
O prefeito Roberto Sobrinho (PT) não compareceu, nem mandou representante, mostrando, assim, que ainda não conseguiu digerir a vitória de Eduardo, e, o que é pior, sua cabal falta de respeito e consideração para com o parlamento municipal. A vitória de Eduardo foi uma jogada de mestre, planejada e executada pelo do então presidente Hermínio Coelho (PT), que, a partir do próximo mês, ocupará uma vaga na Assembléia Legislativa.
Sobrinho gostaria que a presidência continuasse nas mãos do PT, mas o nome escolhido pelo prefeito não agradou Hermínio, que resolveu apoiar a candidatura de seu vice-presidente. Ao agradecer, Eduardo prometeu manter uma relação harmoniosa e profícua com o poder executivo, mas garantiu que exigirá a contrapartida. Eduardo emocionou a platéia, ao lembrar-se da filha, com necessidades especiais. Certa vez, disse que chegou em casa aborrecido e decepcionado com as dificuldades do dia-a-dia, mas, quando a viu sorrindo na frente da televisão, notou que seus problemas erram ínfimos diante do drama da garota. E ai percebeu que não tinha motivos para reclamar da vida.
O recente aumento de tarifa de ônibus marcou a solenidade. O primeiro a criticar o reajuste foi o vereador José Hermínio Coelho, que o chamou de “assalto ao bolso do usuário”. Ramiro Negreiros também não deixou por menos e pediu a aprovação da emenda à Lei Orgânica, que autoriza o plenário da Casa a opinar sobre o reajuste de passagem. A matéria encontra-se em tramitação desde o início do ano passado.
O vereador Pastor Delso afirmou que a situação do transporte coletivo chegou a um ponto insuportável e que o poder executivo precisa fazer alguma coisa para, pelo menos, diminuir o sofrimento da população. É deplorável que pessoas continuem esperando até duas horas num ponto de ônibus para pegar uma condução para ir ao trabalho, à Igreja, aos locais de lazer da cidade ou até mesmo visitar parentes e amigos nos feriados e finais de semana.
Após a solenidade, a Câmara entrou em recesso, voltando suas atividades a partir de 1º de fevereiro. Até lá, Eduardo já terá montada sua equipe de trabalho, com a qual espera mudar a fisionomia do Poder Legislativo, tornando suas ações mais céleres e transparentes, e, principalmente, aproximando-o, cada vez mais, da população. Oxalá.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!