É preciso separar o joio do trigo - Por Valdemir Caldas

Estamos às vésperas de novos pleitos eleitorais. No próximo dia três de outubro, o povo rondoniense vai às urnas para escolher presidente da República, governador, senadores, deputados federal e estadual. Particularmente, com relação à sucessão estadual,

É preciso separar o joio do trigo - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Estamos às vésperas de novos pleitos eleitorais. No próximo dia três de outubro, o povo rondoniense vai às urnas para escolher presidente da República, governador, senadores, deputados federal e estadual. Particularmente, com relação à sucessão estadual, ninguém arrisca qualquer prognóstico sobre quem vai comandar o estado a partir de primeiro de janeiro. Entretanto, há pesquisas eleitorais que apontam um segundo turno entre os candidatos João Cahulla (PPS) e Confúcio Moura (PMDB).
Algo, porém, tem chamando a atenção, especialmente daqueles que acompanham o dia a dia da política local. Trata-se do elevado número de eleitores indecisos. Insensíveis ao que ocorre ao seu redor, às velhas e carcomidas raposas parecem que não estão nem aí para esse sentimento de repulsa popular, insistindo na política do cinismo e da demagogia cabotina. Mas não lhes adiantará coisa alguma. O povo está cansado de políticos messiânicos e quer refazer e renascer as esperanças.
Chegou a hora de dar um basta na súcia de espertalhões que domina a política rondoniense, traidores da consciência social, muitos dos quais encastelados nos gabinetes confortáveis de Brasília e na Assembléia Legislativa de Rondônia. É preciso unir forças para banir dos quadros políticos essas aves de rapina, portadoras de discursos vazios e promessas mirabolantes, que só convencem as cabeças ocas.
Os mais recentes episódios envolvendo parlamentares, aqui e alhures, mostram, indubitavelmente, que a população já não mais agüenta aquele tipo de político que, nos parlamentos e nas praças públicas, verbera a corrupção e a má aplicação dos recursos públicos, mas, à surdina, não resiste ao prato de lentilha e, destarte, acaba caindo em desgraça.
Quando a população espera que seus representantes, nas casas legislativas, se comportem como fiscalizadores do dinheiro público; que a um só tempo elaborem e aprovem normas que regulem as relações sociais, no âmbito de sua competência legislativa, e que ajam com responsabilidade e isenção na defesa dos interesses e do bem-estar da coletividade, eis que uma minoria comprova exatamente o contrário.
Por isso, cabe ao eleitor refletir, seriamente, antes de digitar os nomes de sua preferência na urna eletrônica. Não será tarefa fácil escolher entre tantos postulantes aqueles que realmente possuam cabedal político e competência para representá-lo, já que há muito joio em meio a tão pouco trigo.
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