As promessas dos candidatos - Valdemir Caldas

O programa eleitoral tem momentos que provocam gargalhadas, quer seja pela aparição desengonçada de certos candidatos, no vídeo, quer seja pela inocuidade de propostas, apresentadas, principalmente, por muitos que estão na briga por uma das vinte e quatro

Da Redação

03 de Setembro de 2010 às 14:30

Compartilhar via

Siga a gente no Google News

Compartilhar no Whatsapp

As promessas dos candidatos - Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.

ENTRAR NO GRUPO

Para tentar convencer o eleitor desavisado, há candidato prometendo construir hospitais, recuperar e abrir estradas, melhorar o salário do funcionalismo estadual, a saúde, a educação, a segurança pública, dentre outras asneiras.

O cidadão só não consegue explicar, no entanto, o que fez, ao longo de quase quatro anos, como deputado estadual, para, pelo menos, minimizar o sofrimento da população, cuja maioria é obrigada a passar a noite nas portas dos hospitais e das policlinicas, para conseguir uma consulta ou internação. Isso, evidentemente, quando o médico aparece. E, quando aparece, nem todos são atendimentos. E, quando são atendidos, não há medicamentos.

São, com pouquíssimas exceções, enganadores contumazes da sociedade, pois sabem que não têm condições para cumprir o prometido. Mesmo assim, insistem na velha e surrada prática política do passado, só para ganhar votos.

Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma para saber que não é competência de um deputado construir escolas, pontes, postos de saúde ou hospitais. Isso é tarefa do poder executivo.

Ao parlamentar cabe, dentre outras atribuições, apresentar emendas ao orçamento, destinando os recursos necessários para essa finalidade. Por isso, muitas promessas feitas ao povo, no horário eleitoral, são uma imoralidade, razão pela qual o povo precisa, mais do que nunca, ficar atento às propostas dos candidatos.

Muitos deles saem-se com formulações conclusivas para a resolução de problemas sociais crônicos, geralmente sem deixarem margem a questionamentos quanto à concretização ou não de suas metas. Só se for com a ajuda de Mandrake, pois uma situação dificil como a que se debate o estado, há vários anos, não se mudará da noite para o dia.

Falar é muito fácil. Estão, portanto, esses pigmeus, embaindo a consciência do eleitor, demonstrando, assim, não possuirem escrúpulos de nenhum jaez. Querem, usando de toda estratégia, chegar ao poder ou permanecer na crista da onda. Depois, o povo que vá às favas.

No fundo, essa gente está mal acostumada a mamar, silenciosamente, nas flácidas tetas financeiras do poder público. E o que é pior, ainda tem a petulância de vir a público e falar em defesa do servidor, condenar as mazelas sociais, a corrupção, a fome, a miséria, a falta de escolas e professores e a inseguranção pública, como se a sociedade fosse um bando de alienanados.

No dia três de outubro, vamos ensinar o caminho do ostracismo aos fariseus da politicagem, até aprenderem a não mais brincar com os sentimentos da população.

Direito ao esquecimento

Opiniões dos Assinantes (0)

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!