CELULAR - Prefeito e presidente do Ipam se calam diante de imoralidade telefônica

Num momento em que o Instituto de Assistência e Previdência dos Servidores do Município de Porto Velho (Ipam) enfrenta sérios problemas estruturais, causados, dentre outros fatores, pela incompetência que, desde há muito, vem corroendo suas estranhas, não

CELULAR - Prefeito e presidente do Ipam se calam diante de imoralidade telefônica

Foto: Divulgação

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Num momento em que o Instituto de Assistência e Previdência dos Servidores do Município de Porto Velho (Ipam) enfrenta sérios problemas estruturais, causados, dentre outros fatores, pela incompetência que, desde há muito, vem corroendo suas estranhas, não tem o menor cabimento admitir a manutenção de fontes de despesas inúteis.
 
Mesmo que isso ocorra numa instituição cujo presidente e seus séquitos acostumaram-se a zombar das necessidades de seus segurados, sem que nada lhes aconteça, a retirada de mil e trezentos reais do Fundo da Assistência Médica para pagar a conta do celular de um dos membros da diretoria executiva constitui-se num gesto tão nocivo quanto escarnecedor.
 
Por isso, manda a decência que o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, e o presidente do Ipam, João Herberty Peixoto, obriguem o diretor esbanjador a ressarcir aos cofres do instituto o dinheiro queimado.
 
Lamentavelmente, nem Sobrinho nem seu cunhado parecem preocupados com a gravidade da denúncia feita pela vereadora Ellis Regina, durante a sessão de segunda-feira (26), da tribuna da Câmara Municipal, uma vez que, até agora, não se manifestaram a respeito dessa imoralidade.
 
Em vez de fingir que não sabe de nada, como fez seu companheiro Lula, no episódio dos mensaleiros, o prefeito precisa agir com pureza de consciência, mantendo suas convicções sempre ligadas por um nexo de coerência e de continuidade, e não ficar passando a mão na cabeça de subalternos incompetentes, gastadores, completamente indiferentes à sorte dos segurados do Ipam.
 
Sobrinho precisa mostrar, na prática, que se não compadece com aquele tipo de auxiliar que não tem a exata dimensão entre o público e o privado, que vive esbanjando o que não lhe pertence, com a mesma facilidade com que se descarta uma folha de papel inútil, que não respeita nenhuma regra de comportamento, quando se trata de alimentar a fogueira da vaidade.
 
O prefeito precisa manter o compromisso firmado em campanha de administrar o município com os olhos e mentes postos nas questões de sua gente, ainda que, para tanto, desperte a indignação dos aproveitadores de plantão, mal acostumados a cevarem sua avidez onírica à custa do erário, confundindo-o como um repasto pessoal. Depois que a vaca for para o brejo, não adiantará chorar sobre o leite derramado. O prefeito e o presidente do Ipam não podem se calar diante de mais essa imoralidade, patrocinada com o dinheiro do segurado do Ipam.
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