A BANCADA DA VERGONHA - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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A população de Rondônia (especialmente os eleitores dos senadores Expedito Junior, Valdir Raupp e Fátima Cleide) não tem motivos para orgulhar-se de seus representantes no Senado Federal. Pelo contrário, entre as pessoas lúcidas da capital, há, nos dias que correm, um clima de indignação e revolta com a nossa ( o pronome possessivo é mera força de expressão, já que não me considera representado por nenhum deles) representação senatorial.

Senão, vejamos: Expedito luta com todas as forças e bons advogados, pagos a peso de ouro, para livrar-se de um processo de cassação no qual é acusado por compra de votos. Raupp, segundo a revista Veja, responde a quatro ações no STF por desvio de dinheiro público e crime contra o sistema financeiro nacional. Cleide, de acordo com o site “Congresso em Foco”, está entre os parlamentares mais faltosos do Senado. Somem-se a isso as trapalhadas do deputado federal Eduardo Valverde, (PT), autor da PEC que acaba com o Regime Jurídico Único.

É incompreensível que algumas pessoas que se dizem interessadas na moralização da vida política rondoniense insistam numa eventual candidatura Cleide ou Raupp ao governo de Rondônia. Essa incompreensão resulta, dentre outros fatores, da falta de perspicácia que caracteriza a malfada hipótese.

Iludem-se, portanto, os marqueteiros de Expedito, Raupp e Cleide, quando pensam que o crescente aparecimento na mídia é o caminho certo e infalível para garantir-lhes a eternização na crista da onda política. O povo está com a paciência saturada com tantas mentiras, na medida em que se confrontam os discursos com a realidade factual.

É impressionante o que o trio gasta com propaganda. Só que, como sempre acontece com tudo que efeito com exagero e sem base na realidade, os benefícios visados não ocorrem na razão direta do empenho que eles colocam nessa autopromoção.

Não vai longe, um ex-dirigente europeu atirou-se de um penhasco. Aqui e acolá, a população mundial tem assistido a renúncia de homens públicos sob suspeição, que preferiram deixar o poder a verem-se humilhados por atos que acabam por envergonharem-se.

No Brasil, porém, acontece o contrário. O apego ao cargo é tanto maior quanto mais se envolve o político em atos atentatórios à ordem jurídica, em especial quando tais atos se traduzem em lesão ao patrimônio público.

Repare-se o caso do presidente do Senado, José Sarney, envolvido até a medula num cipoal irregularidades. Sarney, como se sabe, é aliado de Raupp, Cleide, Expedito, Jucá, Renan, Valverde e Jader, dentre outras figuras carimbadas da política nacional. É a bancada da vergonha.

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