O Descaso Continua - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Desde que as sociedades se constituíram, foi necessário encontrar fórmulas de convivência que assegurassem, a um só tempo, a paz interna e a defesa contra ameaças externas.

 

A primeira só pode ser alcançada quando os interesses coletivos prevalecem sobre os privilégios individuais ou de grupos. E, se são democráticos os padrões de relacionamento, a maioria predomina sobre a minoria, não sendo justo negar a esta o direito constitucional que tem de manifestar-se.

 

Vem bem a propósito disso o movimento desencadeado por mototaxistas da capital, que lutam pela regularização dessa atividade, à semelhança do que já acontece em muitas cidades brasileiras.

 

O movimento dos mototaxistas é legítimo, simplesmente por que se fundamenta no interesse de parcela significativa da população, cansada de ficar mofando num ponto, a espera de um ônibus, que demora uma, duas e até três horas para passar e, quando aparece, já vem mais apertado do que sardinha em lata.

 

Filigranas jurídicas à parte, não é justo impedir que tantos pais e mães de família trabalhem e busquem o sustento honesto para seus lares. Já que a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SEMTRAN) não tem autoridade para quebrar o monopólio e, destarte, melhorar a qualidade dos serviços prestados ao usuário, pois, então, que não atrapalhe o trabalho dos alternativos.

 

Há vinte dias, Fernanda Moreira compareceu ao plenário da Câmara Municipal de Porto Velho, convocada que foi para tentar esclarecer o caos que assola o sistema de transporte coletivo. Acuada, por críticas e acusações de todos os lados, a secretária jogou a toalha. E prometeu mudanças, urgentes.

 

Como medida imediata, a secretária garantiu a volta dos trinta ônibus que são retirados, diariamente, das linhas pelas empresas para transportarem empregados dos consórcios responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Santo e Jirau.

 

Infelizmente, Fernanda não cumpriu a promessa feita aos vereadores e, principalmente, aos usuários, muitos dos quais ali representados por entidades de classes, como estudantes da UNIR, por exemplo.

 

Segundo informação de um funcionário da empresa Camargo Corrêa, cujo nome pediu para não ser revelado, por motivos óbvios, as empresas de ônibus continuam levando e trazendo trabalhadores das usinas, numa afronta inominável às autoridades municipais e, sobretudo, à população.

 

Se não proveem as autoridades municipais as condições necessárias de que tanto precisam os que dependem do sistema de transporte coletivo, é quase certo que a paz social será ameaçada. Não se precisa ir além das páginas dos jornais diários, em qualquer cidade, para verificar a íntima ligação entre esses dois fenômenos. Enquanto isso, o descaso continua.

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