ARTIGO: Vereadores começam a questionar prefeitura, mas não acertaram o alvo – Por Alan Alex

Da Redação

24 de Março de 2009 às 14:21

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ARTIGO: Vereadores começam a questionar prefeitura, mas não acertaram o alvo – Por Alan Alex

Foto: Divulgação

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Assistindo a sessão plenária da Câmara de Porto Velho na última segunda-feira (23) tive a sensação de que alguns vereadores estão seguindo no caminho certo, mas ainda não conseguiram acertar o alvo. Durante a sessão, em conversa com amigos jornalistas, chegamos a conclusão que não adianta a Câmara cobrar responsabilidade de secretários, tampouco mandar os famosos “pedidos de providência”. Os vereadores tem que começar a cobrar do principal responsável pelo caos que se encontra Porto Velho que por acaso se chama Roberto Eduardo Sobrinho.

Não faltam denúncias sobre irregularidades na atual administração. O prefeito está sendo no mínimo omisso. Vide o caso de Jair Ramires. Ele foi condenado a prisão e a Justiça determinou o imediato afastamento de qualquer função pública. Determinação judicial tem que ser cumprida. Cabe recurso, mas ele deve fazer isso fora do cargo. Se o processo se prolongar a instâncias superiores e lá for confirmada a sentença, quem vai cobrar de Ramires o dinheiro que ele receberá durante o período em que permance no cargo?

Essa omissão de Roberto Sobrinho é criminosa, ele precisa tomar providências. Jair Ramires é o caso mais recente, porém existem muitos outros, como a camionete da Semed que foi parar na Bolívia, o escândalo que foi a contratação da empresa UNI Engenharia, a transposição da Avenida Farquar, o portal construído na Jerusalém da Amazônia e dezenas de outros casos que estão sem resposta.

Portanto cabe aos vereadores, que são os fiscais eleitos pelo povo, abrir um processo com pedido de cassação do atual prefeito. Enquanto os vereadores ficarem pedindo “providências”, nada vai acontecer. São eles que devem tomar providências e enérgicas.

Na mesma sessão, o vereador Cláudio Cavalho (PT), subiu a tribuna para desaprovar a atitude tomada pelo seu companheiro de parlamento, DJ Moisés. Carvalho disse que “esse tipo de protesto não leva a lugar nenhum”, acrescentou ainda que é sindicalista há 15 anos e que sempre optou pelo “diálogo”. O vereador deve ter esquecido da época em que ele e o atual presidente da Câmara, Hermínio Coelho, faziam piquetes em frente as empresas de ônibus, deixando a população jogada a própria sorte.

Em réplica, DJ Moisés disse que “fechou e fecha de novo quantas vezes for necessário”, não só a Semob como qualquer outra secretaria.

A vereadora Elis Regina, que também é sindicalista e estava no protesto realizado na Semob se solidarizou com Moisés e ainda repercutiu outra denúncia do Rondoniaovivo, que é a limpeza dos cemitérios, cujo contrato no valor de R$ 60 mil foi feito com uma empresa e quem limpou os locais foram os garis da Secretaria Municipal de Serviços Básicos, cujo titular é.... Jair Ramires.

Indignada, a vereadora disse que vai requerer da Semusb a explicação sobre os contratos.

Perda de tempo. A palavra de ordem é cassação. Roberto Sobrinho tem que ser exemplo. Não é possível que a capital de um Estado que recebeu carretas de dinheiro do Governo Federal continue sendo administrada nas “coxas”. Cassa o Sobrinho e deixa o vice assumir.

Direito ao esquecimento

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