“Choque de Gestão” é meta de Alexandre Brito para enxugar a máquina pública

Da Redação

15 de Setembro de 2008 às 09:27

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“Choque de Gestão” é meta de Alexandre Brito para enxugar a máquina pública

Foto: Divulgação

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Ao fazer um balanço dos dois meses de campanha política, o candidato a prefeito de Porto Velho, Alexandre Brito da coligação “Acredite, É possível!” teceu vários elogios a ação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)de Rondônia quanto às decisões rápidas de liminares que coibiram várias irregularidades na campanha publicitária de alguns candidatos, tanto nas ruas como na mídia televisiva.

O candidato acredita que com a proibição dos “Showmicíos” as campanhas ficaram mais equilibradas, pois favoreceu o corpo-a-corpo nos bairros. Brito também faz uma ressalva sobre resultados das recentes pesquisas divulgadas pelos meios de comunicação. O candidato diz que a realidade nos bairros não condiz com o resultado apresentado pelas pesquisas e que acredita numa surpresa nas urnas.

Propostas

Alexandre Brito destaca que vem dando prioridade em sua campanha a alguns projetos que considera mais emergenciais, e que garantirão o acesso a educação dos munícipes de Porto Velho.

Entre os projetos, o candidato defende o passe livre escolar, denominado de “Vai e Vem”, com esse sistema, os estudantes teriam direito a gratuidade no transporte escolar para ir e voltar da escola. O sistema de recarga seria diário, e o aluno só carregaria na própria escola. Incentivo para não faltar às aulas, o que diminuiria a evasão escolar.

Outro ponto defendido é a questão da merenda escolar. O candidato pretende, se eleito, implantar café da manhã, merenda e almoço. Com esse projeto, entende que resolveria outra questão: a desnutrição das crianças carentes e o problema da fome.

Segundo o candidato, os custos para implantar o projeto em todas as escolas sairia do recolhimento dos impostos municipais. O candidato e sua equipe entendem que com um “Choque de Gestão” na administração do executivo conseguiria fazer uma grande economia nos cofres do município. Essa metodologia consiste numa fiscalização e a adequada aplicação dos recursos; gerir com responsabilidade a máquina pública; redução no quadro de comissionados, o fim do nepotismo entre outros.

A médio prazo, o candidato afirma que aumentará o número de salas de aula e ampliará o número de quadras nas escolas da zona urbana. A curto prazo, pretende implantar pelo menos mais 100 creches, através de parcerias e convênios firmado principalmente com igrejas.

“Atualmente temos somente 19 creches no município. Como solução rápida, vamos propor parceria com todas as igrejas de Porto Velho. A igreja entra com a infra-estrutura e a prefeitura com todo o suporte técnico”, garante.

Segundo Brito, esse número já iria amenizar e muito a situação de vários pais e mães que não trabalham porque não têm com quem deixar seus filhos.

O candidato também incluiu em seu plano de governo, um projeto para acabar com as ruas sem pavimentação. A proposta é de um pavimento intertravado, ecologicamente correto, que não acumula calor e que utiliza mão-de-obra local. A vantagem deste tipo de pavimentação, segundo o candidato, é a manutenção, pois são facilmente removíveis. Ou seja, sempre que precisar fazer algum serviço ou até instalação de rede hidráulica ou drenagem é só remover os blocos e depois repor.

Como regra geral de sua administração, se eleito, Brito garante que irá governar sempre próximo do povo e que ao menos uma vez por mês pretende realizar audiências públicas nos bairros. “Pretendo ser um prefeito diferente. Quero fazer mais e melhor, por Porto Velho e transformá-la numa capital de verdade.

Nesses últimos dias de campanha, antes da realização das eleições, Alexandre Brito pretende massificar o trabalho nos bairros levando suas propostas e se preparar para os debates. O candidato ressalta a importância do cidadão de pesquisar todos os candidatos, avaliar sua vida pública e todas as propostas.

Os demais candidatos na disputa pela Prefeitura, Mauro Nazif (PSB), Lindomar Garçon (coligação Porto Velho, Terra da Gente) e Roberto Sobrinho (coligação Trabalho de Novo com a Força do Povo), não se manifestaram através de suas assessorias para agendar entrevista.

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