ARTIGO:Sucessão municipal - por Valdemir Caldas

Da Redação

01 de Agosto de 2008 às 11:26

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ARTIGO:Sucessão municipal - por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Começam a esboçar as prováveis candidaturas na briga pelo palácio Tancredo Neves. A mais recente pesquisa eleitoral, realizada pelo Instituto Laser, aponta o deputado federal Lindomar, com quase dez pontos percentuais na frente do segundo colocado, o prefeito Roberto Sobrinho. O ex-prefeito Carlinhos Camurça vem em terceiro, seguido do deputado federal Mauro Nazif. É claro que, até a realização das convenções, muita água ainda vai correr debaixo da ponte, muita coisa poderá acontecer. Assim como Garçon pode ampliar essa diferença, Sobrinho pode melhorar seu desempenho no conceito de que desfruta junto à opinião pública, o que se vem tornando uma missão cada vez mais espinhosa.Uma das opções, no entanto, seria embarcar na canoa das usinas do Madeira. Fala-se, ainda, no aparecimento de novos postulantes no tabuleiro sucessório, diante do qual o eleitor terá de optar não apenas pensando em termos imediatos de uma melhoria geral da situação difícil pela qual atravessa o município, também ele vitimado pela crise que assola o país, nos mais diversos setores da administração pública, com revelo para as áreas da educação, saúde, do saneamento básico e transporte coletivo. Reveste-se, por isso mesmo, da maior importância, o fato de que essa escolha tem um sentido transcendental. Quer queiram, quer não queiram os derrotistas, os que fazem do pessimismo uma força para adaptar-se à inércia de quem deseja viver mergulhado na pocilga das falcatruas, enriquecendo a custa do sofrimento alheio, construindo verdadeiras fortunas, com dinheiro surrupiado do erário, Porto Velho é um município em desenvolvimento e os seus representantes políticos precisam adaptar-se às exigências dos tempos modernos. É sobre esse prisma, entretanto, que os eleitores deverão marchar às urnas, no próximo ano, para escolher, não somente o seu dirigente maior, mas, também, os que vão representá-lo na Câmara Municipal. Precisamos avançar na direção do progresso. Daí porque a importância de escolhermos pessoas preparadas para a complicada tarefa pública. Chegou o momento de varrer do mapa os políticos vira-casacas, parasitas na carótida social, ases na arte de embair a consciência de incautos eleitores, que vêm fazendo frente para tentar brecar o nosso desenvolvimento econômico. A hora é de renovação, de mudança de quadros. Os políticos anti-shoppings, já estão por aí, carregando as baterias da hipocrisia, para saírem em tropelia à caça de votos. Um dos fariseus, no entanto, cujas pretensões continuístas o povo mandará às favas, vem usando a bandeira da preservação ambiental, apostando numa possível ingenuidade da população, para salvaguardar seus privilégios imorais e de grupelhos, mas o tiro vai sair pela culatra.

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