Expedito Júnior rebate Fátima Cleide e apresenta denúncia contra a Ceron

Expedito Júnior rebate Fátima Cleide e apresenta denúncia contra a Ceron

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Foto: Divulgação

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O senador Expedito Júnior (PR/RO) rebateu da tribuna do Senado Federal o discurso feito ontem pela senadora Fátima Cleide (PT/RO) em que acusa o governador Ivo Cassol de atrapalhar o andamento do programa Luz para Todos, em Rondônia. No mesmo pronunciamento, Expedito Júnior pediu ao presidente do Senado que constitua comissão integrada por parlamentares da Amazônia para que possam acompanhar pessoalmente os desdobramentos da Operação Arco de Fogo e convocar a ministra do Meio Ambiente ao Senado, uma vez que ela se recusa a atender pedidos de audiência solicitados reiteradamente por senadores da região. Expedito Júnior apontou possíveis irregularidades que precisam ser respondidas pela atual gestão da Ceron. A companhia, que vende uma das energias mais caras do País, tem comprado óleo diesel da Petrobrás por preços acima dos vendidos no mercado. Enquanto a Equador repassa o combustível em quase todas as localidades de Rondônia, pelo preço real de R$ 1,96, a Petrobrás vende para a Ceron o litro ao preço de no mínimo R$ 2,21. “Eles (parlamentares do PT) deviam vir aqui a essa tribuna, justificar e explicar como é que está sendo aplicado o dinheiro da Ceron nessa questão da compra de combustíveis”, disse o senador. Expedito Júnior citou reclamações de prefeitos do PT, como os de Buritis, Cujubim e Machadinho, porque a Ceron não tem conseguido cumprir o calendário do Luz para Todos em Rondônia. “A Ceron é federalizada no meu Estado. E ainda tentam atribuir a inércia da companhia ao governador Cassol”, destacou. O senador lembrou que a participação do Governo de Rondônia no programa é de 10%. E mesmo assim quando há inaugurações e propagandas institucionais do Luz para Todos, a Ceron faz questão de esquecer o Governo Cassol. “O PT faz política com o chapéu alheio”, acusou Expedito Júnior. ARCO DE FOGO Em outro ponto do discurso, o senador voltou a criticar a Operação Arco de Fogo em Rondônia e denunciou que a ministra Marina Silva desconhece a história da ocupação do Estado. Expedito Júnior lembrou que nos Anos 70 o lema do Governo Federal era “Integrar para não entregar”. Brasileiros de várias localidades foram incentivados a ocupar Rondônia e realizar benfeitorias nas terras, com a possibilidade de se desmatar até 50%. “Agora querem taxar esses brasileiros de bandidos? Isto é um contra-senso”, comentou. Expedito Júnior recebeu apartes dos senadores Mário Couto (PSDB/PA), Flecha Ribeiro (PSDB/PA) e Mão Santa (PMDB/PI), que se solidarizaram com o governador Cassol. O senador de Rondônia encerrou o discurso afirmando que “toda vez que o governador do Estado for acusado injustamente uma voz vai se levantar da tribuna para restabelecer a verdade”.
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