Crítica e reflexão- Por Paulo Ayres

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Foto: Divulgação

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POLÍTICA: CLIMA VAI ESQUENTAR A cassação do deputado Euclides Maciel é tida como certa. Ainda este mês o processo por infidelidade partidária será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia. Na confirmação da cassação, então será convocado o primeiro suplente, que é nada mais nada menos que o poderoso Carlão de Oliveira. "parapsicólogos" e "videntes" de plantão asseguram que o ex-presidente da Assembléia Legislativa vai enfrentar um estratégico processo ético por quebra de decoro parlamentar. Na hipótese também de Carlão de Oliveira o segundo na suplência é o radialista Arimar de Sá, só que segundo informações (extra-oficial) ele ficaria impedido de assumir porque não prestou contas do dinheiro gasto durante sua campanha eleitoral ao TRE. Novamente na hipótese (que não é remota) de Arimar não conseguir ser empossado, pasmem, será convocada a ex-vereadora Silvana Davis, exatamente a autora do processo contra Euclides Maciel. Salve-se quem puder, vem muita porrada por aí. REAJUSTE: SERVIDORES ESTÃO COM MEDO (Gozação) Os servidores públicos estaduais estão com medo de assaltos após a recente concessão de reajuste salarial. Os funcionários do Governo Estadual, Tribunal de Contas e Ministério Público terão um "astronômico" reajuste de 2% em fevereiro e 2% em maio. O Tribunal de Justiça ficou por decisão da presidência daquela instituição em uma só parcela de 3,8%. Os funcionários da Assembléia ficaram sem reajuste. A grande preocupação do funcionalismo está voltada à aplicação de "volumosos" recursos do reajuste, que pode chamar a atenção da bandidagem. Alguns estão sugerindo que se promovam cursos de economia doméstica para saber como aplicar o dinheiro do tal reajuste. No governo como a grande maioria recebe em torno de R$ 500,00, neste caso os funcionários receberão mais R$ 10,00 (dez reais) ao final do mês. Com o carnaval se aproximando a festa está garantida: três cervejas e um pacote de amendoim. AUSÊNCIA DO PODER PÚBLICO Está semana uma jovem estudante foi estuprada no interior do Ginásio Fidoca, localizado no bairro Nova Porto Velho. Apesar de o prédio pertencer ao Governo Estadual encontra-se abandonado e sendo ocupado por marginais. Outros prédios públicos se encontram na mesma situação. Quem vai indenizar a pobre estudante seviciada no interior de um prédio público? Quem vai ser responsabilizado por incompetência e/ou negligência? MAIS CARGOS A Assembléia Legislativa apreciou e aprovou todos os projetos encaminhados pelo governo, para a criação de inúmeros cargos (sem a necessidade de concurso público) para atender diversos organismos. Além das criações registradas no decorrer de 2007, a Assembléia Legislativa durante regime de convocação extraordinária de dezembro e agora em janeiro autorizou a criação de novos cargos na Fundação de Assistência Social do Estado, Secretaria Estadual de Educação, Gabinete do Vice-Governador, Departamento de Obras e Serviços Públicos, Idaron e Secretária Estadual da Saúde. Além disso, foi criada a Superintendência de Representação em Brasília e mais uma enxurrada de cargos para nova Secretária Estadual de Ação Social. PERGUNTAS SEM RESPOSTAS (PARTE I) 1) Qual o desfecho das graves acusações do deputado estadual Valter Araújo contra o prefeito da capital, Roberto Sobrinho. A denúncia é de que o prefeito teria embolsado volumosos recursos por conta da construção de shopping. Processo ou acerto? 2) Quem foi o mandante do assassinato do ex-senador Olavo Pires? 3) O que tem sido feito com os "bacanas" que locupletaram com recursos do extinto Beron? 4) Qual o desfecho das acusações de um soldado, que acusou um oficial de racismo na Polícia Militar? 5) Porque Amir Lando renunciou a candidatura ao Governo em 2002 e "amarelou" no debate de candidatos ao Governo em 2006? 6) Que fatores motivaram o secretário de Serviços Públicos da capital, Jair Ramires (ex-vereador e ex-prefeito de Ji-Paraná), não responder as graves acusações do deputado Ribamar Araújo? FIASCO DO CORPO DE BOMBEIRO Coisas de Rondônia. Decorrido alguns anos da criação do Corpo de Bombeiro Militar em Rondônia ainda é questionável se sua implantação do ponto de vista da operacionalidade. Muitos militares com reforço de políticos na "guerra" desesperada da busca de votos, conseguiram após várias "batalhas" a autonomia e independência do Corpo de Bombeiro Militar, anteriormente subordinado ao Comando Geral da Polícia Militar, como ainda acontece em vários estados. Desde sua independência da PM, ganhando autonomia administrativa e financeira, o Corpo de Bombeiro é ainda o retrato do atraso operacional. Seu Comando Geral ocupa espaços físicos do antigo mercado do bairro Olaria. Um outro batalhão na capital (batalhão só no nome), também ocupa os inadequados espaços de um outro antigo mercado, agora transformado em quartel. Por anos, o Bombeiro contou apenas em Porto Velho com uma viatura de combate a incêndio comprado ainda na gestão do ex-governador Lauro Marques Henrique, quando Rondônia ainda era Território Federal. No interior, nos raros municípios aonde se faz presente a presença do Corpo de Bombeiro é o mesmo que nada. Todavia, no Governo Cassol finalmente esta corporação militar pela primeira vez na sua história vem sendo prestigiada, mas ainda assim, sua estrutura é acanhada, diante da necessidade do Estado. Avançamos muito, pois já houve tempo de se combater incêndio, transportando os soldados num caminhãozinho e na ausência da viatura específica, os militares portavam apenas baldes, canecas ou simples extintores manuais. Não obstante a precariedade ou a falta de equipamentos registra-se a dedicação de seus integrantes. CARREIRISMO NO CORPO DE BOMBEIRO Como tenho dito, o inferno está cheio de pessoas de boas intenções. Quem se beneficiou de fato com esta independência inoportuna e transloucada do Corpo de Bombeiro, foram àqueles oficiais, que encontravam dificuldades de promoção e oportunidade na sua antiga corporação. A estratégica teve efeito cascata atingindo antigos praças que logo chegaram aos postos de sargentos, sub-tenentes e alguns até atingiram o oficialato. O Serviço Público sempre tem sido o palco de certas aberrações. Na realidade, o Corpo de Bombeiro com base em seu contingente teria no máximo atualmente de contar na estrutura de governo, como um simples batalhão. Na época de sua independência não tinha estrutura sequer para compor uma companhia que é formada no mínimo de três pelotões. Cenário montado, formaturas, espadas, honras militares, um agradinho aqui outro acolá, é espantoso o número de coronéis-bombeiros que já se encontram aposentados, com altos salários, muitos com menos de cinqüenta anos de idade e pouco mais de 20 anos de serviços. Observa-se, por exemplo, que enquanto na PM no atual governo, apenas dois oficiais ocuparam o comando geral, no Corpo de Bombeiro Militar a história é bem diferente. PARAÍSO DOS MILITARES Unidade nova, o carreirismo tem sido fácil, muito fácil no Corpo de Bombeiro Militar, e enquanto isto, os demais servidores públicos continuam "ralando". Para uma unidade militar que perfeitamente poderia ser comandada por um simples capitão, existem um amontoado de tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis e coronéis, Estado Maior, Ajudância Geral, comandantes de unidades, etc e tal. De. quebra uma penca de cabos, sargentos e sub-tenentes. O que se questiona são certas criações que na realidade atendem apenas interesses subalternos. Quem paga a conta é mesmo o coitado do contribuinte Rondônia é mesmo terra de muro baixo. No início do Estado os oficiais da PM deitaram e rolaram influenciando na edição de normas que os beneficiassem. Já teve tempo que pelo simples fato de um oficial ocupar mesmo que por um dia os cargos de chefe ou sub-chefe da Casa Militar, e ainda, os cargos de sub-comandante ou comandante da Polícia Militar já garantia o direito de se aposentar automaticamente com o salário de secretário de Estado. A farra foi grande e hoje uma lista enorme de oficiais aposentados a grande maioria residindo no Nordeste, está sendo bancada pelos rondonienses. Dentre outros absurdos consta o fato do Estado investir em constantes cursos de formação e quando o oficial chega a patente de tenente-coronel ou coronel, altamente preparado para o exercício da função de segurança pública, simplesmente entra com requerimento para aposentadoria. Dinheiro jogado fora, investimento desperdiçado. Já teve caso de oficial ser aposentado com apenas 35 anos de idade. A maioria dos oficiais está indo vestir o pijama com menos de 45 anos de idade. Enquanto os demais servidores "levam ferro", passam constrangimentos e críticas, os rondonienses bancam estas situações absurdas. AMEAÇAS E DANOS MORAIS: ALUNOS Muito sem tem falado na valorização do magistério, melhores salários, investir na educação. Em meio à demagogia sindical, tudo isto se configura mesmo na questão salarial, o resto é o resto. O que está acontecendo principalmente na rede pública de ensino é muito grave. Se for realizado atualmente um teste para verificação de conhecimento, certamente que grande parte dos atuais professores ficaria em situação comprometedora. Se avançarmos um pouco mais para a área pedagógica a situação será mais preocupante ainda. Além do questionável domínio de conteúdo complementado com o aspecto didático e metodológico, a educação pública de ensino vai mal, está na UTI. Ao longo do tempo não houve preocupação por parte das autoridades educacionais de desenvolver qualquer tipo de ação de acompanhamento dos profissionais da educação. Não se tem se quer um organismo voltado a apoiar servidores envolvidos com problemas de desvio de conduta, alcoolismo, drogas, perturbação mental, dentre outros. É neste caos que se encontra a principal vítima do angustiante sistema público de ensino. Por isso da necessidade dos pais procurarem ouvir mais seus filhos, participar ativamente da escola e não servir apenas de cenário para reuniões fajutas de pais e mestres. Alunos estão sendo desrespeitados, agredidos, coagidos, sofrem sistematicamente danos morais e assédios, infelizmente praticados por picaretas infiltrados no sistema. Os alunos da rede pública de ensino em alguns casos são vítimas em potencial de profissionais doentes ou atormentados. As autoridades enquanto isto não tem tido uma atuação para salvar estas crianças e jovens de sérios danos que podem ser provocados por profissionais debilitados ou efetivamente despreparados para o exercício do magistério. Infelizmente ainda, o problema não atinge só as escolas públicas em alguns casos, alunos são desrespeitados em escolas particulares que na busca da sobrevivência a qualquer custo e de qualquer jeito, se esquecem de outros suportes pedagógicos. Neste caso o que vale unicamente é o resultado do vestibular do final do ano, o aluno se resume em um mero fator estatístico. Em outros casos, são constantes as denúncias de alunos vítimas de perseguição de professores, que exercitam na plenitude a famigerada Ditadura da Caneta ou a Ditadura do Magistério.
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